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Tito Guarniere TuíTTes

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Foto: Reprodução/Twitter

Surpresa

O presidente Jair Bolsonaro surpreendeu, com uma nota educada e elegante a respeito da morte de Jô Soares. Não é do seu feitio homenagear quem não é do time.

Mas pegaria mal o silêncio, diante da personalidade marcante do falecido e de tudo o que ele fez em favor da cultura e do bom humor nacional.

Nada como uma eleição à vista para despertar atitudes saudáveis e bons sentimentos.

Três parágrafos

De todo o modo, há quem diga que não foi Bolsonaro que escreveu o texto. Seja pelo conteúdo, seja pelo estilo.

E, acrescento eu, pelo tamanho. Três parágrafos! Se ele é o autor, foi um dos maiores textos que já escreveu.

Não nos pertence

Já tive um sentimento mais forte de pátria e comunidade nacional diante da bandeira verde-amarela. Mas ela não pertence mais a todos os brasileiros. O bolsonarismo adotou-a como sua, apropriou-se dela.

Olha o nível!

O coronel Ricardo Sant’Anna, diante do que disse Simone Tebet – mulher vota em mulher – retrucou com uma agressão ao estilo vigente em certas áreas do governo e do bolsonarismo: “vaca vota em vaca”.

O oficial do brioso e orgulhoso Exército nacional é um dos membros do grupo das Forças Armadas que examina as urnas eletrônicas.

Excluído

O coronel Ricardo Sant’Anna, que ofendeu a candidata Simone Tebet – “vaca vota em vaca” – foi excluído do grupo de trabalho das urnas eletrônicas. Era um dos nove componentes militares da comissão junto ao TSE.

O Exército disse que ele seria mesmo afastado. Mas como sói acontecer, chegou atrasado e Sant’Anna foi afastado por ato do ministro Edson Fachin, do TSE.

Atrasados e botando banca

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, em ofício “urgentíssimo”, requereu ao TSE o acesso aos códigos-fonte das urnas eletrônicas. Tinha um porém: os códigos já estavam à disposição, inclusive das Forças Armadas, desde outubro de 2021.

Organismos como a Polícia Federal, CGU, Senado e UFRS já tinham cumprido a lição de casa. Os militares chegaram atrasado e ainda botaram banca.

Isolados

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, fez um discurso vigoroso, sem meias palavras, atestando a integridade das urnas eleitorais.

Manifesto da FIESP, de entidades patronais e sindicais, universidades e ONGs, foram na mesma direção: as urnas eletrônicas são seguras e confiáveis.

Bolsonaro e os seus seguidores vão acabar falando sozinhos nos ataques desvairados ao sistema eleitoral brasileiro.

Mega-Sena não é confiável

O presidente Jair M. Bolsonaro deveria dirigir suas baterias contra a Mega-Sena, da Caixa.

O sistema não é seguro nem confiável.

Eu mesmo sou a prova disso: já apostei um monte de vezes e nunca ganhei.

Deus e o diabo no Planalto

Achava que a (aparentemente) afável Michelle Bolsonaro iria ajudar o marido a controlar as suas más inspirações. Mas aconteceu o contrário: Bolsonaro está influenciando Michelle.

Do contrário, ela não iria dizer que “antes o palácio era consagrado ao demônio”.

Péssima, deseducadora, mistificadora a ideia de misturar Deus, o diabo e a política.

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