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Brasil Turismo brasileiro acumula perdas de quase 429 bilhões de reais por causa da pandemia, mas recuperação é acelerada pelo avanço da vacinação

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Projeções da CNC sugerem retomada rápida do setor no País. (Foto: EBC)

Desde que a pandemia de coronavírus chegou ao País, mais de 19 meses atrás, o setor brasileiro de turismo já acumula perdas de pelo menos R$ 428,4 bilhões, estima a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Mas expectativa de recuperação da atividade melhorou com o avanço da vacinação.

“Agora que algumas autoridades estão permitindo a realização de eventos importantes, o setor tende a deslanchar na alta temporada”, salienta o economista Fabio Bentes, responsável pelo levantamento divulgado pela entidade.

O prejuízo do turismo no mês de agosto totalizou R$ 15,3 bilhões, o mais brando desde o início da pandemia, o que mostra uma redução da capacidade ociosa do setor. As atividades turísticas operaram no oitavo mês do ano com aproximadamente 69% da sua capacidade mensal de geração de receitas.

“Ou seja, há um potencial ocioso de 31%”, detalha o analista, para quem o segmento pode recuperar o nível de operação do pré-pandemia antes da metade do próximo ano. A projeção anterior era de um retorno ao patamar pré-covid apenas ao fim de 2022.

A CNC aumentou a projeção de crescimento para as atividades turísticas em 2021, de uma alta de 19,1% para 19,8% no volume prestado de serviços turísticos. O segmento teve um tombo de 36,6% em 2020, afetado pela crise sanitária.

Vale lembrar, por exemplo, que nesta semana começaram na internet as vendas de ingressos para o desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Com realização agendada para o período entre o final de fevereiro e o começo de março, o evento está entre os de maior destaque no setor turístico nacional e gera imensa expectativa, já que não foi realizado em 2021, por causa da pandemia.

Análise complementar

Em agosto deste ano, os serviços turísticos funcionavam 20,8% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, no pré-covid. Mais da metade do prejuízo acumulado até agora ficou concentrado nos estados de São Paulo (R$ 179 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 52,3 bilhões).

O agregado especial de atividades turísticas cresceu 4,6% em agosto ante julho, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse resultado representa a quarta taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 49,1%. Na comparação com agosto de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil teve alta de 53,8% em agosto de 2021, impulsionado pela base de comparação depreciada.

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