Sexta-feira, 16 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 19 de agosto de 2016
Eles vieram dos quatro cantos do mundo. Alguns bem desconfiados. Mas a grande parte dos turistas estrangeiros se diz satisfeita com o que encontrou no Rio de Janeiro, durante a Olimpíada.
Biquíni, caipirinha, choques linguísticos, a cultura do abraço e, acima de tudo, simpatia: turistas contam suas experiências no Rio olímpico. E há quem não consiga entender a resistência do povo aos Jogos.
O que os olhos dos turistas enxergam do alto do Pão de Açúcar cabe em palavras assim. “A paisagem é linda”, diz uma tcheca. “É maravilhoso”, completam alguns franceses.
A prefeitura estima que 1 milhão de turistas estejam no Rio, 350 mil são de outros países. O que não dá para contar é o número de vezes que eles fotografaram as belezas e as delícias da cidade. “Muitas caipirinhas”, entrega uma francesa.
Os retratos vão cruzar os oceanos, e ilustrar as histórias que essa gente vai levar daqui. Mas a impressão que o coração guarda vai muito além do cenário. “O brasileiro é cordial, é amável”, diz um argentino. E um turco concorda: “O melhor povo, pra mim”.
Alguns revelam que tiveram medo de vir por causa das notícias negativas. E um japonês declara: “Eu estou no Rio e não estou com medo”.
Um árabe que vive em Londres (Inglaterra) e usou uma canga para fazer um turbante conta que muitos amigos desistiram de vir preocupados com a violência e o vírus da zika. Mas ele quer trazê-los na próxima vez que voltar ao Rio, no carnaval.
Já uma norueguesa diz que é a primeira vez que visita o Brasil, mas que não será a última. Para uma mexicana, o Rio é como qualquer grande cidade, com pontos positivos e negativos.
De todos os lugares por onde os turistas passaram, um é com certeza o de mais movimento: o Boulevard Olímpico, mas pode ser chamado de passarela do mundo. Um mundo de sotaques a favor do Rio.