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Brasil Twitter manda o pastor Silas Malafaia deletar postagens que chamavam de “infanticídio” a vacinação de crianças contra covid

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Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo afirma que governadores estariam agindo com interesse em herdar o espólio do ex-presidente. (Foto: EBC)

O Twitter solicitou ao pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que excluísse postagens que chamavam de “infanticídio” a vacinação de crianças contra a covid. A insinuação do líder evangélico não tem qualquer base científica ou estatística.

Em nota, a empresa afirmou que pode “obrigar que os clientes excluam os tuítes que violem a política da plataforma sobre informações enganosas acerca do coronavírus e que sejam gravemente nocivas”. O perfil do religioso na rede social teve suas atividades restringidas por 12 horas.

A postagem de Malafaia alegava não haver motivo para vacinar crianças contra a covid. “Vacinar crianças é um verdadeiro infanticídio. Os números provam que não há necessidade de fazer isso”, escreveu o pastor, contrariando diversos estudos científicos, a Organização Mundial de Saúde (OMS), o próprio Ministério da Saúde e a Anvisa.

Em dezembro de 2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou a aplicação do imunizante da Pfizer para a faixa etária entre 5 e 11 anos. A agência concluiu, após análise de estudos, que o produto é seguro também para esse público.

Após a publicação dos tuítes, usuários levaram a hashtag “#DerrubaMalafaia” para o primeiro lugar entre os assuntos mais comentados na rede em sinal de reprovação. O termo começou a ganhar tração por volta das 21h desta segunda-feira. À meia-noite, já era o assunto mais comentado da rede, com mais de 16 mil menções.

O Twitter tem assumido o centro de um debate sobre desinformação e liberdade de expressão na internet, sendo cobrado com recorrência a tomar atitudes contra perfis que questionam a eficácia e segurança das vacinas.

Na semana passada, outra hashtag sobre um tema semelhante esteve entre as mais comentadas na rede, quando usuários questionaram a empresa de tecnologia por conceder o selo de verificação de autenticidade a uma blogueira bolsonarista que também já fez publicações contrárias à vacina.

Ao Estadão, Malafaia negou que espalhe desinformação, argumentando que o vídeo removido continha dados para justificar suas declarações.

Malafaia é alinhado ideologicamente ao presidente Jair Bolsonaro, que também tem posição contrária à vacinação de crianças. Recentemente, o mandatário se envolveu em um enfrentamento público com a Anvisa por discordar da liberação do imunizante para esse grupo.

Outros bolsonaristas também defendem a bandeira antivacina nas redes sociais, como o empresário Otávio Fakhoury e o ex-ministro da Cidadania Osmar Terra.

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