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Mundo Ucrânia intensifica ataques a cidades na fronteira com a Rússia

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Putin enfrenta ataques muito próximos do território russo. (Foto: Reprodução)

Depois de uma contraofensiva ucraniana bem-sucedida no nordeste do país, a guerra se aproxima das portas de Vladimir Putin, com ataques de artilharia atingindo alvos militares na Rússia e autoridades russas em cidades e vilas ao longo da fronteira ordenando retiradas apressadas. Os ataques colocam uma nova pressão sobre o presidente russo, que já teve de ouvir críticas de aliados internos e externos nas últimas semanas.

Uma nova rodada de ataques ucranianos atingiu no sábado (17), a região de Belgorod, na Rússia Ocidental, matando pelo menos uma pessoa e ferindo duas. No dia anterior, a Ucrânia teria atingido a base da 3ª Divisão de Fuzileiros Motorizados da Rússia perto de Valuiki, a apenas 14 km ao norte da fronteira Rússia-Ucrânia. Autoridades russas não reconheceram que um alvo militar foi atingido, mas disseram que um civil morreu e a rede elétrica local sofreu uma interrupção temporária.

A Rússia culpou a Ucrânia pelos ataques, mas Kiev não reivindica a responsabilidade por atingir alvos em território russo. A Ucrânia garantiu às autoridades ocidentais que as armas doadas não seriam utilizadas para atingir alvos dentro da Rússia – o que poderia colocar o Ocidente diretamente no conflito. Mas as forças ucranianas estão agora tão perto da fronteira que podem atingir alvos usando seu próprio armamento menos avançado.

Com os cidadãos russos começando a sentir seriamente o impacto da guerra diretamente, Putin ganha uma outra nova fonte de pressão, depois de voltar para casa neste fim de semana de uma reunião da Organização de Cooperação de Xangai no Usbequistão, onde enfrentou uma notável repreensão pública do primeiro-ministro indiano Narendra Modi e questionamentos sobre a guerra do presidente chinês Xi Jinping.

Modi chegou a dizer publicamente para Putin que “a era de hoje não é uma era de guerra, e falei com você ao telefone sobre isso”. Isso seguiu-se a um reconhecimento por Putin de que ele havia ouvido “preocupações e perguntas” sobre a guerra do presidente chinês. Ambos os países são aliados importantes da Rússia e tentam evitar críticas diretas às ações de Moscou na Ucrânia.

A essas críticas de aliados internacionais, se somam as pressões internas que Putin vem sofrendo devido ao avanço ucraniano em territórios antes ocupados por suas tropas. A Ucrânia fez avanços importantes na região de Kharkiv, no nordeste do país, nas últimas duas semanas. Durante seus avanços, também descobriu centenas de valas comuns e histórias de forças russas aterrorizando moradores da cidade libertada de Izium.

Autoridades ucranianas citaram os ganhos e as evidências de tortura e assassinatos para reiterar os pedidos de tanques de batalha modernos e outros veículos fortemente blindados que os aliados da Otan demoraram a enviar, especialmente a Alemanha.

Reforço fronteiras

As forças russas ficaram esgotadas após erros no campo de batalha e estão lutando para encontrar pessoal e equipamentos de trabalho para manter seu território no nordeste da Ucrânia. Uma recente retirada apressada de Izium e Balaklia, bem como preocupações entre os russos locais que temem que a guerra esteja voltando para casa, parecem ter levado Moscou a reforçar a fronteira com jovens recrutas.

Soldados russos que foram recrutados para servir no 1º Regimento de Fuzileiros Motorizados de Guardas da Divisão Taman como parte do recrutamento de primavera deste ano estão sendo transferidos da região de Moscou para “proteger a fronteira do estado”.

De acordo com as leis russas, os recrutas não podem ser enviados para a batalha a menos que tenham pelo menos quatro meses de treinamento. Putin negou repetidamente que a Rússia esteja usando recrutas na Ucrânia. Mas o Ministério da Defesa do país reconheceu em março que alguns foram enviados erroneamente para lutar.

Tortura

Na esteira da 77ª Assembleia-Geral da ONU, onde a guerra na Ucrânia deve ser um tópico central de discussões, Kiev faz novas acusações de prisões arbitrárias e torturas em cidades recuperadas das forças russas. Jornalistas da Associated Press visitaram o que autoridades ucranianas dizem ser uma prisão improvisada pelos russos em Kozacha Lopan. Segundo o presidente Volodmir Zelenski, mais de 10 “câmaras de tortura” semelhantes foram descobertas na região desde a retirada apressada das tropas russas na semana passada.

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https://www.osul.com.br/ucrania-intensifica-ataques-a-cidades-na-fronteira-com-a-russia/ Ucrânia intensifica ataques a cidades na fronteira com a Rússia 2022-09-18
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