Quarta-feira, 30 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 5 de agosto de 2019
Uma das principais revistas voltadas à economia do mundo, a “The Economist”, retratou recentemente o Brasil como uma ameaça ao meio-ambiente. Na capa, o tronco de uma árvore com o formato do mapa do país, em um local de extrema seca, justificava o título da matéria: “Relógio da morte para a Amazônia”.
O artigo fez alusão à declaração do presidente Jair Bolsonaro, de que “infratores (desmatadores) não têm nada a temer”, pois a atual política ambiental possibilitaria a mineração em terras indígenas e a expansão de atividades voltadas à indústria na Amazônia. Uma edição recente do The New York Times, publicada em 28 de julho deste ano, relatou que, se anos atrás o país era visto como liderança na preservação do meio-ambiente, hoje o governo Bolsonaro coloca essa imagem “em xeque”, com o título: “Sob líder de extrema-direita brasileiro, proteções à Amazônia são cortadas e florestas caem”.
Há exatos 10 anos, o Brasil ilustrou a capa da mesma revista, que trouxe o Cristo Redentor em forma de “foguete”, acompanhado do título “Brasil decola”. Nesta edição, o país era apresentado como uma futura potência econômica. Uma segunda aparição apontou a nação como uma economia desgovernada, em 2013. Nesta capa, o foguete “Cristo”, que antes decolava, aparecia dando voltas ao redor de si mesmo. O texto questionava se o Brasil teria jogado fora a chance de ser o “país do futuro”.
The Amazon is perilously close to the tipping-point. Brazil has the power to save Earth's greatest rainforest—or destroy it. Our cover this week https://t.co/PQF61E8Cc1 pic.twitter.com/mpRpDdUrGR
— The Economist (@TheEconomist) August 1, 2019