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Geral Último réu da boate Kiss será interrogado nesta quinta-feira em Porto Alegre

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Outro ex-sócio da casa noturna foi ouvido na terça-feira. (Foto: Márcio Daudt)

O quarto (e último) réu no processo criminal da boate Kiss, Mauro Londero Hoffmann, ex-sócio da casa noturna, será interrogado nesta quinta-feira, às 13h30min, em Porto Alegre. A audiência será presidida pelo Juiz Ulysses Louzada e ocorrerá no Foro Central.

Em novembro, foram interrogados, em Santa Maria, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão, integrantes da banda Gurizada Fandangueira, e nessa terça-feira, foi ouvido Elissandro Calegaro Spohr, também ex-sócio da Kiss. Os réus são acusados de homicídio qualificado por motivo torpe e emprego de fogo, asfixia ou outro meio insidioso ou cruel que possa resultar perigo comum (242 vezes consumado e 636 vezes tentado). Após os interrogatórios, será aberto prazo para que acusação, assistência de acusação e defesas apresentem por escrito suas alegações finais, antes de o juiz decidir se os réus serão levados a Júri Popular.

O depoimento de Elissandro Spohr durou oito horas e meia. Ao atender à primeira pergunta do juiz Louzada, disse que falaria tudo.

Em um salão do júri do foro local lotado, Kiko, como é mais conhecido, relatou como tornou-se proprietário da casa noturna, em outubro de 2010, falou do relacionamento com Hoffmann, e deu detalhes da sua vida, antes e depois da Kiss. Ele foi ouvido por pais e familiares de vítimas, presentes ao local.

Chorou em dois momentos e falou em “injustiça” ao lembrar que mais gente deveria estar ao lado dele no banco dos réus, inclusive o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer. “Se eu era dono da boate, o prefeito era o dono da cidade”, disse. Também fez duras críticas à atuação do Ministério Público, do Corpo de Bombeiros e da prefeitura. Segundo Kiko, mesmo quando apontavam irregularidades, essas autoridades nunca exigiram que fechasse a casa noturna. Chamou-as de “negligentes, omissas e irresponsáveis”, salientando a burocracia na emissão de alvarás.

Em depoimentos na semana passada, Marcelo de Jesus e Luciano Leão afirmaram que o sócio da Kiss autorizou que o conjunto usasse artefatos pirotécnicos. Kiko negou. “Não sabia, nunca vi”, disse. “E se tivesse pedido, não aceitaria.”

Em 27 de janeiro de 2013, uma festa na Kiss, em Santa Maria, se tornou uma das maiores tragédias do País. No palco, um dos integrantes da banda disparou um artefato pirotécnico, atingindo parte do teto do prédio, que pegou fogo. O incêndio causou a morte de 242 pessoas e deixou mais de 600 feridos. (TJ-RS)

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https://www.osul.com.br/ultimo-reu-da-boate-kiss-sera-interrogado-nesta-quinta-feira-em-porto-alegre/ Último réu da boate Kiss será interrogado nesta quinta-feira em Porto Alegre 2015-12-03
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