Domingo, 16 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de fevereiro de 2020
O estudante Wanderson Júnior Rodrigues Martins, 14 anos, morreu afogado em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. De acordo com informações extraoficiais, o incidente ocorreu no açude de uma área particular onde há uma jazida de areia desativada na praia de Santa Terezinha, no quilômetro 2 da rodovia estadual RS-786. O local não conta com salva-vidas e é proibido para banho.
Natural de Porto Alegre, o adolescente brincava com primos e outras pessoas, na tarde de sexta-feira, quando desapareceu na água (que apresenta grande profundidade) ao tentar salvar uma amiga, que também teria morrido. O corpo foi localizado cerca de duas horas depois por integrantes do Corpo de Bombeiros de Tramandaí, com a ajuda de populares.
No verão de 2016, o mesmo lugar foi palco de outra morte por afogamento, tendo como vítima um homem de 44 anos. Ele também havia burlado a proibição de acesso ao açude – ainda hoje, várias pessoas costumam estacionar veículos nas imediações da antiga jazida de areia, para se banhar na água da jazida de areia.
Este não é o primeiro caso de morte por afogamento neste ano no Estado. No primeiro dia de janeiro, uma adolescente de 15 anos e o seu irmão de 8 anos desapareceram em um trecho do rio Piratini no sítio da família em Bossoroca (Região das Missões). A garota teria tentado salvar a criança de uma parte mais profunda da água, mas ambos acabaram submergindo. Os Bombeiros chegaram a retirar as vítimas da água e fazer os procedimentos de reanimação, mas já era tarde.
E o caso fatal mais recente foi registrado no Litoral Norte, na última terça-feira, quando Evandro Zafferi, 41 anos, morador de Sarandi (Região Norte do Estado) se afogou em Capão da Canoa (Litoral Norte). De acordo com testemunhos de familiares, ele se banhava no mar entre as guaritas 79 e 80, por volta do meio-dia, quando sumiu. O corpo só foi aparecer na praia de Xangri-lá, na área da guarita 85, após as 15h.
Incêndio
Em Itaqui (Fronteira-Oeste), um incêndio residencial causou as mortes de duas irmãs, de 4 e 9 anos, na madrugada desse sábado. Conforme o relato de um avô das meninas que morava na mesma casa de alvenaria, por volta das 5h as chamas – de origem ainda desconhecia – tomaram conta do imóvel, impedindo que ele socorresse as crianças, que estavam em um dos quartos, nos fundos do terreno, na rua São Borja (bairro Promorar).
Reponsável pelo comando do Corpo de Bombeiros na cidade, o sargento Marcos Machado relatou que a ação de combate ao fogo foi bem rápida, mas insuficiente para evitar a tragédia com as crianças, já que o espaço onde elas dormiam acabou consumido pelo incêndio sem que houvesse tempo para salvá-las. As outras peças não foram atingidas.
(Marcello Campos)