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Brasil Um delator da empreiteira Odebrecht pagou mais de 3 bilhões de dólares em propinas entre 2006 e 2014

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Em depoimento ao ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Herman Benjamin, o ex-executivo da empreiteira Odebrecht Hilberto Mascarenhas relatou  que o Departamento de Obras Estruturadas da empreiteira, conhecido informalmente como “setor de propinas”, movimentou cerca de 3 bilhões de dólares em pagamentos ilícitos entre 2006 e 2014.

O depoimento, prestado nesta semana na sede do TSE, ocorreu no âmbito da ação que investiga denúncia de abuso de poder político e econômico da dobradinha PT-PMDB que reelegeu Dilma Rousseff e Michel Temer na campanha presidencial de 2014. Em caso de condenação, o processo poderá levar à cassação da chapa vitoriosa.

O departamento da Odebrecht, chamado por Hilberto Filho de “trepa-moloque” (uma referência ao fato de que, por ele, só passavam recursos ilegais), era responsável não apenas por repasses ilícitos para campanhas eleitorais, tais como pagamentos de resgates de funcionários da empreiteira sequestrados em países atingidos por conflitos armados ou grande violência urbana.

Do total de recursos ilegais, entre 15% e 20% foram destinados para financiar campanhas eleitorais no Brasil, por meio da prática de caixa 2. O restante era usado para pagamento de subornos, obras e despesas no exterior.

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