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Brasil Um dos donos do Carrefour, Abílio Diniz se diz “triste e indignado” com a morte de um homem negro espancado por seguranças em Porto Alegre

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Abílio Diniz, um dos acionistas do Carrefour postou declaração em seu Twitter. (Foto: Reprodução/Twitter)

Após a grande repercussão do caso de João Alberto Silveira Freitas em uma unidade do Carrefour de Porto Alegre, o acionista da rede Abílio Diniz usou as redes sociais para lamentar a morte do homem negro. “O que aconteceu em Porto Alegre ontem foi terrível e me deixou profundamente triste e indignado. Minha solidariedade e orações à família de João Alberto Silveira Freitas. Sua morte é uma tragédia e uma enorme brutalidade”, afirmou o empresário.

Abílio Diniz ainda disse que cobrou da rede soluções para que nunca mais aconteça algo assim. “Como acionista e conselheiro do Carrefour, pedi à empresa que não meça esforços e trabalhe incansavelmente para que fatos trágicos como este jamais se repitam no Brasil. E mais: que o Carrefour se organize para ser um agente transformador na luta contra o racismo estrutural no Brasil e no mundo”, disse.

João Alberto foi morto por um segurança do supermercado na noite da última quinta-feira (19). Na sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra, um vídeo que mostra o momento do assassinato causou grande comoção em todo o País.

Em comunicado, o Carrefour informou que doaria todas as vendas da sexta-feira para entidades ligadas à luta pela consciência negra e que prestará todo suporte à família de João Alberto.

Nota do Carrefour

“O Carrefour informa que adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso. Também romperá o contrato com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram a agressão. O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada. Entraremos em contato com a família do senhor João Alberto para dar o suporte necessário.

O Carrefour lamenta profundamente o caso. Ao tomar conhecimento deste inexplicável episódio, iniciamos uma rigorosa apuração interna e, imediatamente, tomamos as providências cabíveis para que os responsáveis sejam punidos legalmente. Para nós, nenhum tipo de violência e intolerância é admissível, e não aceitamos que situações como estas aconteçam. Estamos profundamente consternados com tudo que aconteceu e acompanharemos os desdobramentos do caso, oferecendo todo suporte para as autoridades locais.”

Brigada Militar

“Imediatamente após ter sido acionada para atendimento de ocorrência em supermercado da Capital, a Brigada Militar foi ao local e prendeu todos os envolvidos, inclusive o PM temporário, cuja conduta fora do horário de trabalho será avaliada com todos os rigores da lei. Cabe destacar ainda que o PM Temporário não estava em serviço policial, uma vez que suas atribuições são restritas, conforme a legislação, à execução de serviços internos, atividades administrativas e videomonitoramento, e, ainda, mediante convênio ou instrumento congênere, guarda externa de estabelecimentos penais e de prédios públicos. A Brigada Militar, como instituição dedicada à proteção e à segurança de toda a sociedade, reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos e garantias fundamentais, e seu total repúdio a quaisquer atos de violência, discriminação e racismo, intoleráveis e incompatíveis com a doutrina, missão e valores que a Instituição pratica e exige de seus profissionais em tempo integral.”

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