Cinema Um dos principais atores cômicos de Hollywood, Adam Sandler quer fazer filme no Brasil

Ator faz comédia desde os 17 anos. Crédito: Reprodução

Se a vida fosse um jogo de videogame, Adam Sandler seria um guerreiro que vive grandes batalhas. Seu inimigo? O mau humor. As armas escolhidas? Filmes que despertam risadas em plateias do mundo todo.

Estrategista, o ator de 48 anos sabe analisar o mapa como ninguém e, ciente de que tem muitos pontos de influência com o público brasileiro, deseja fazer filmes no País. “Tenho conversado com meus agentes para fazer um filme no Brasil. A história de um americano que vai morar aí. Só estou procurando o roteiro certo”, conta ele, que incentiva: “Se alguém tem uma ideia, podem me mandar! Quero passar um tempo com os brasileiros”, diz.

Mas, antes de pensar em novas aventuras, Sandler está focado na divulgação de seu próximo trabalho, “Pixels”. A comédia de aventura, que está prevista para chegar aos cinemas brasileiros em 30 de julho, narra uma invasão alienígena diferente: os extraterrestres assumem a forma de personagens dos games para destruir o mundo. Assim, o presidente dos Estados Unidos escala jogadores talentosos para combater ameaças como Donkey Kong e Pac-Man. Entre eles, Sam Brenner, papel de Sandler.

“Eu cresci com esses jogos, foram uma parte importante da minha vida”, conta o ator, que confessa não ser tão bom no fliperama quanto o seu personagem. “Eu me saía bem, mas nunca foi o melhor da turma.”

Apesar de “Pixels” usar personagens que fizeram sucesso na década de 1980, a produção atrai todas as idades. “Tenho uma filha de 9 anos, Sadie Madison, e outra de 6, Sunny Madeline, e elas e os amigos delas conheciam os jogos. Não é algo que fica restrito a uma geração, eles têm o poder de atravessar o tempo”, ressalta Sandler.

E o ator sabe uma coisa ou outra sobre atravessar o tempo: na comédia desde os 17 anos, ele foi o segundo ator que mais lucrou no cinema em 2012, com 37 milhões de dólares – perdeu apenas para Leonardo DiCaprio.
Ele virou ator para seguir os passos de Eddie Murphy.
“Aos 17 anos, eu precisava escolher o que ia cursar na faculdade e não fazia ideia do que queria. Sempre gostei de cinema, teatro, mas não imaginei que poderia ser uma profissão. Aí, meu irmão sugeriu que eu fosse comediante. Perguntei como era isso e ele respondeu: ‘Ah, você gosta do Eddie Murphy, não? Eu concordei e fui estudar atuação”, conta.

Porém, tem enfrentado poderosos adversários: os críticos, que fazem questão de destruir seus filmes.
“Não é legal saber que sua mãe vai acordar, ler o jornal e ver uma matéria falando mal de você. Mas eu faço o meu melhor, acredito nos meus filmes. Se alguém não gosta, tudo bem. Muita gente gosta.” (DSP)

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