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Esporte Um estudo de uma universidade da Dinamarca aponta que os atacantes têm maior risco de contaminação por coronavírus durante os jogos

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Pesquisadores analisaram interações e estimaram tempo de contato com um potencial infectado. (Foto: Reprodução)

Um estudo da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, aponta que os atacantes têm maior risco de contaminação pelo coronavírus no retorno do futebol. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram as movimentações em campo a fim de determinar em qual posição atuam os jogadores que passam mais tempo a menos de 1,5 metro de outro.

Os atacantes de área ficam, em média, dois minutos em proximidade com outros jogadores, embora esse número possa chegar a até 11 minutos de exposição em alguns casos. O “ranking de risco” segue com zagueiros, meio-campistas até chegar aos goleiros, que são os mais protegidos.

Cada partida foi analisada pelos pesquisadores como se apenas um atleta tivesse contaminado pelo coronavírus. O estudo concluiu, após 15.750 combinações, que um jogador passa em média quase 88 segundos (pouco menos de um minuto e meio) próximo a alguém infectado. Caso mais de uma pessoa em campo tenha o vírus, esse risco precisa ser multiplicado pelo número de infectados.

“Primeiramente, pensei que eram números pequenos, mas analisando de perto notei que há diferenças muito grandes entre as posições. Há jogadores que passam segundos e outros que ficam até 11 minutos [expostos ao vírus]”, explica o professor-associado Thomas Bull Andersen, um dos líderes do estudo, ao jornal “Daily Mail”.

O estudo considerou apenas a proximidade de um jogador com outro infectado, e não levou em conta o risco de contaminação sucessiva entre eles, nem através do contato com a bola. Constatou-se ainda que os atletas têm maior risco de infecção por um rival do que por um companheiro de time: um lateral-esquerdo, por exemplo, passa mais tempo em contato com o ponta-direita do time adversário.

Apesar disso, especialistas argumentam que os números apontados pelo estudo revelariam um baixo risco de contaminação. A Organização Mundial da Saúde acredita que mais de 15 minutos de exposição acumulada representariam um alto risco de transmissão.

Adiamento

A Uefa anunciou que decidiu adiar sua reunião do comitê executivo marcada para o dia 27 de maio como resultado de “alguns negócios inacabados relacionados a um pequeno grupo” de sedes da Eurocopa, adiada para 2021.

De acordo com o comunicado, a confederação europeia afirma que a reunião será realizada no dia 17 de junho. “Devido à existência de algumas questões pendentes em relação a um pequeno número de locais propostos para a reorganização da Eurocopa no próximo ano”.

A competição está programada para ser realizada de 11 de junho a 11 de julho de 2021 em 12 cidades de 12 países europeus. A abertura acontecerá em Roma, na Itália, e a fase final em Londres, na Inglaterra.

De acordo com a Uefa, a reorganização do campeonato pode trazer problemas para algumas cidades-sede devido à pandemia causada pela covid-19. “A ideia é que continuemos nas mesmas cidades. Conversamos com nove delas e tudo está resolvido. Mas com outras três, temos alguns problemas”, admitiu o presidente Aleksander Ceferin, na semana passada, em entrevista ao canal beIN Sports.

“Vamos continuar as negociações e, a princípio, manteremos (a Euro) em 12 cidades. Caso contrário, estamos dispostos a fazê-la em seis, oito ou nove sedes”, acrescentou.

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