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Brasil Um ex-ministro da Saúde pediu que o Tribunal de Contas da União investigue um vídeo contra o uso de máscaras divulgado por um órgão público

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Ministro negou intenção de mudar autonomia do Banco Central e meta de inflação. (Foto: EBC)

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde, pediu nesta sexta ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investigue um vídeo publicado por um órgão público ligado ao Ministério das Relações Exteriores em que é alegada suposta “nocividade” do uso de máscaras.

O material, da Fundação Alexandre de Gusmão, diz que máscaras podem causar infecções no cérebro, entre outras afirmações sem base ou comprovadamente falsas. O pedido do deputado frisa que as declarações do vídeo contrariam recomendações de órgãos como o Ministério da Saúde e a Fiocruz.

O uso de máscaras é recomendado por autoridades sanitárias em todo o mundo como uma forma eficiente de combate à disseminação do coronavírus. Supostos efeitos nocivos como os citados no vídeo não são comprovados pela ciência.

“Inconcebível que um órgão público da relevância da Fundação Alexandre de Gusmão possa servir de foco de disseminação de informações falsas em expressa afronta ao caráter educativo, informativo ou de orientação social”, diz o documento assinado pelo deputado federal e enviado ao TCU.

O vídeo publicado pela fundação é parte do seminário virtual “A Conjuntura Internacional no Pós-Coronavírus”. O palestrante, Carlos Ferraz, é identificado como professor de filosofia “cedido para a Secretaria Nacional da Juventude do MMFDH” (Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos).

O Ministério das Relações Exteriores e a fundação não responderam sobre os custos do seminário e se irão manter o vídeo no ar. O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos também não respondeu.

Casos no Brasil

O balanço diário do Ministério da Saúde trouxe, nesta sexta-feira (11), um total de 130.396 óbitos por covid-19 desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram 874 novos registros de óbitos em função da doença. Ainda há 2.467 mortes em investigação.

O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia atingiu 4.282.164. Nas últimas 24 horas, as secretarias de saúde de Estados notificaram 43.718 novos diagnósticos positivos de infecção pelo novo coronavírus.

Ainda de acordo com a atualização, 621.113 pessoas estão em acompanhamento e outras 3.530.655 já se recuperaram.

São Paulo é o Estado brasileiro com o maior número de mortes (32.338), seguido por Rio de Janeiro (16.883), Ceará (8.666), Pernambuco (7.817) e Pará (6.299). Já Roraima é tem o menor número de óbitos em decorrência do novo coronavírus (609). Em seguida estão Acre (636), Amapá (677), Tocantins (784) e Mato Grosso do Sul (1.035).

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