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Mundo Um juiz bloqueou a publicação de manuais para a impressão 3D de armas nos Estados Unidos

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O direito às armas, garantido pela Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos, é um dos temas mais polarizadores da política norte-americana. (Foto: Reprodução)

Um juiz federal dos Estados Unidos determinou nesta segunda-feira (27) a proibição da distribuição de manuais que ensinam a fabricar armas de fogo por meio de impressoras 3D, uma prática apoiada pelo governo de Donald Trump.

O juiz da Corte Federal do Distrito Oeste de Washington, Robert Lasnik, deu razão a uma ação apresentada por uma série de estados para conseguir o bloqueio emergencial da divulgação do material.

“Os processados deverão preservar o ‘status quo’ em relação à situação prévia até nova ordem do tribunal”, disse o juiz.

No último dia 31 de julho, o magistrado bloqueou a divulgação das instruções para a produção de armas em impressoras 3D na internet. O material seria publicado no dia seguinte, após um acordo entre o governo americano e uma empresa do Texas.

O juiz explicou que a decisão tomada hoje tem como objetivo impedir que os manuais causem um dano irreparável ao país.

No meio da polêmica, Trump afirmou que não havia “muito sentido” em imprimir armas 3D em casa, apesar de o governo ter permitido.

A decisão do juiz chega depois de o Departamento de Justiça ter registrado um documento apoiando o fim do bloqueio, alegando erros de procedimento na argumentação dos 19 Estados que pediram a proibição da divulgação dos manuais.

No dia seguinte à publicação desse documento, o procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions, afirmou que combateria a produção desse tipo de arma no país por considerá-las como ilegais.

Porte de armas

O assassinato de dois competidores em um torneio de videogame na Flórida no domingo (26) ressuscitou o já antigo e candente debate sobre o porte de armas no Estado norte-americano às vésperas de eleições estaduais e federais primárias altamente disputadas.

Como os eleitores da Flórida escolherão seus candidatos a governador e ao Congresso na terça-feira (28), alguns postulantes democratas disseram que o massacre de domingo em Jacksonville foi mais um indício da necessidade de uma legislação de armas mais rígida, enquanto outros cancelaram eventos de campanha.

O episódio de violência, que também deixou 11 feridos, foi o mais recente de uma série de ataques a tiros de grande repercussão no Estado na esteira do massacre de 17 alunos e educadores em uma escola secundária em fevereiro e do assassinato de 49 pessoas em um clube noturno de Orlando em 2016.

O escritório do xerife de Jacksonville identificou o suposto atirador como David Katz, de 24 anos, de Baltimore. Testemunhas disseram que ele ficou revoltado por ter perdido a competição.

“Nós, como sociedade, precisamos nos unir e dizer ‘chega disso’”, afirmou o senador democrata Bill Nelson aos repórteres em Jacksonville perto do local do ataque, realizado durante o torneio de futebol norte-americano online Madden 19.

A campanha de reeleição de Nelson enfrenta o governador republicano da Flórida, Rick Scott, em uma das principais corridas que determinarão em novembro o equilíbrio de poder no Senado.

O direito às armas, garantido pela Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos, é um dos temas mais polarizadores da política norte-americana. O debate divide os dois partidos, já que normalmente os republicanos argumentam que a aplicação mais eficaz das leis de porte já existentes é a melhor maneira de impedir massacres, enquanto os democratas pedem que a posse de armas seja mais restrita.

Dada a divisão partidária, o ataque pode não mudar os resultados das primárias de terça-feira, nas quais os eleitores escolherão candidatos de seus próprios partidos.

O comissário estadual de Agricultura, Adam Putnam, um dos republicanos que disputam a vaga de Scott, cancelou um evento de campanha em Jacksonville. Favorita nas pesquisas, a democrata Gwen Graham instou Putnam e seu correligionário rival, o deputado Ron DeSantis, a reagirem com políticas mais vigorosas.

A mídia local identificou os mortos como Taylor Robertson, de 27 anos, de Woodland Hills, na Califórnia, e Eli Clayton, de 22 anos, de Ballard, na Virgínia Ocidental.

Robertson, que era pai e marido, venceu o torneio no ano passado e Katz no ano anterior, disse a EA Sports, unidade da Electronic Arts que patrocinou o torneio.

As autoridades não revelaram como Katz obteve a arma que usou no ataque.

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