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Mundo Um navio da Marinha Colombiana afundou no oceano Pacífico

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A tripulação abandonou a embarcação em balsas. (Foto: Reprodução)

Um rebocador da Marinha colombiana afundou na terça-feira (19) no Pacífico, depois de sofrer uma emergência em alto-mar quando realizava operações de controle. Ninguém morreu, informou a Marinha. O rebocador ARC “Pascual de Andagoya”, atribuído à Força Naval do Pacífico, sofreu uma entrada de água que não pôde ser controlada pela tripulação, informou a Marinha colombiana.

Com a iminência do afundamento, e para salvar suas vidas, a tripulação abandonou a embarcação em balsas. A Marinha destacou que os marinheiros estão seguros “graças ao treinamento e a correta aplicação dos protocolos estabelecidos para a emergência”. A Marinha, no entanto, não informou o número de resgatados.

Após a emergência, foi ativada uma operação de salvamento, busca e resgate que foi atendido pelo pesqueiro “Conpe Malaga 3”, que recuperou aos marinheiros. Também foram enviadas embarcações com mergulhadores que avaliam as condições para planejar um resgate do navio que afundou.

Submarino

Na Argentina, a Marinha demitiu o comandante, o Almirante da Marinha Marcelo Eduardo Hipólito Srur, após o desaparecimento de um submarino no Atlântico Sul com 44 tripulantes a bordo em novembro. O submarino ARA San Juan não foi localizado e considera-se que ele tenha explodido. As autoridades argentinas já dão como mortos os tripulantes.

“Se decidiu que ele passe para a aposentadoria”, disse o representante do governo à agência de notícias Reuters. De acordo com o jornal “La Nación”, fontes governamentais disseram que o ministro de Defesa, Oscar Aguad, já tinha em mente a hipótese de substituí-lo no fim do ano, mas o modo que Srur conduziu a crise adiantou a decisão.

O sumiço do submarino deu início a uma desesperada operação internacional de busca e resgate da qual participaram mais de 4 mil pessoas e 30 aviões e navios da Argentina, EUA, Reino Unido, Brasil e Chile. As buscas pelo que seriam agora os restos do submarino e seus tripulantes continuam em um ritmo mais lento, e agora já sem mobilizar equipamentos capazes de resgatar pessoas com vida do fundo do mar.

O submarino se perdeu a cerca de 350 quilômetros da costa da Patagônia, no Sul da Argentina. O ministro da Defesa da Argentina, Oscar Aguad, revelou em entrevista ao canal “Todo Notícias”, que o capitão da embarcação já havia reportado em viagem anterior uma avaria elétrica pela entrada de água nos sistemas — um incidente similar ao reportado antes do sumiço — e pedido reformas em 2018.

“Houve um incidente similar. Entrou água pelo snorkel, com a diferença de que a água não chegou às baterias. O capitão deu conta disso e pediu que, em 2018, quando o submarino entrasse em reparação, se verificasse esse problema”, destacou Aguad ao canal argentino.

O governo também investiga se houve corrupção no processo de reparação feito no submarino durante a gestão da ex-presidente Cristina Kirchner. O ministro alega que uma denúncia que apontava anomalias no processo foi arquivada sem investigação. Relatórios da auditoria mostrariam que houve sobretaxas e que os materiais usados no trabalho, entre 2008 e 2014, não tinham a qualidade exigida. Mas teria sido possível consertar o submarino a ponto de estar apto a missões como a do mês passado.

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https://www.osul.com.br/um-navio-da-marinha-colombiana-afundou-no-oceano-pacifico/ Um navio da Marinha Colombiana afundou no oceano Pacífico 2017-12-20
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