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Mundo Um navio de Cruzeiro japonês em quarentena confirmou 41 casos de coronavírus

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Ao todo, a embarcação transporta 3,7 mil pessoas. (Foto: Reprodução)

O Ministério da Saúde do Japão informou nesta sexta-feira (7) — horário local — que foram registrados mais 41 casos de infecção pelo novo coronavírus 2019 n-CoV no navio de cruzeiro “Diamond Princess”, que está em quarentena. Com isso, o número de infectados na embarcação chegou a 61. Ao todo, a embarcação transporta 3,7 mil pessoas.

O anúncio da quarentena aconteceu dois dias após o Japão anunciar que não vai permitir a entrada de pessoas que tenham passado pela China nos últimos 14 dias.

O primeiro caso em território japonês foi confirmado em 28 de janeiro. De acordo com o Ministério da Saúde do Japão, o paciente era um motorista de ônibus de 60 anos que transportou um grupo de viajantes de Wuhan entre 8 e 16 de janeiro.

Casos

A província chinesa de Hubei, epicentro da epidemia do novo coronavírus 2019 n-CoV, registrou 69 novas mortes de acordo com atualização da noite desta quinta-feira (6). Com isso, são 637 óbitos no país. Outros 2.447 casos foram confirmados apenas na região mais afetada, totalizando mais de 31.211 mil em toda a China.

Morte de médico

A morte do médico chinês Li Wenliang foi confirmada por volta das 17h desta quinta pelo Hospital Central de Wuhan em seu perfil na rede social Weibo.

“Li Wenliang, oftalmologista do nosso hospital, infelizmente infectado na luta contra a epidemia do novo coronavírus, (…) morreu às 2h58 de 7 de fevereiro de 2020 (1h58 de 6 de fevereiro no horário de Brasília). Lamentamos profundamente”, diz trecho da nota divulgada pelo hospital.

Li Wenliang, de 34 anos, foi um dos oito médicos que a polícia chinesa investigou sob acusação de “espalhar boatos” relacionados ao surto. Ele era casado e tinha uma filha de cinco anos.

A morte de Li chegou a ser anunciada no começo da tarde desta quinta-feira por ao menos dois veículos de comunicação estatais da China. Logo em seguida, o Hospital Central de Wuhan, negou e disse que ele ainda estava em estado grave na UTI, mas, por volta das 17h, confirmou a morte do funcionário.

Logo após a primeira informação no começo da tarde, um representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a lamentar a morte e celebrar a atuação do médico. A notícia da morte foi veiculada pelo canal estatal chinês CGTN, em seu perfil em inglês no Twitter, e também pelo jornal chines Global Times.

Alerta aos colegas

Em 30 de dezembro, o médico enviou uma mensagem para colegas alertando sobre um possível surto de doença respiratória com sintomas semelhantes aos da Síndrome Respiratória Aguda Grave, (SARs-CoV), que matou mais de 700 pessoas no início dos anos 2000.

O doutor Li Wenliang recomendou aos companheiros de trabalho que usassem equipamentos de segurança para evitar a infecção. O médico fez o alerta após perceber que, naquele fim de ano, o hospital no qual trabalhava já tinha recebido sete casos de infecção com sintomas graves.

Junto com os colegas, ele foi convocado pela polícia e foi forçado a assinar uma carta na qual prometiam não divulgar informações sobre a doença.

Acredita-se que o médico tenha sido contaminado no início do ano enquanto tratava uma paciente infectada. Li Wenliang contou, em seu perfil de uma rede social, que em 10 de janeiro começou a tossir, no dia seguinte passou a ter febre e, dois dias depois, foi para o hospital. Seus pais também ficaram doentes e foram internados.

O médico contou que os primeiros exames deram negativo para coronavírus. Mas, em 30 de janeiro, ele postou novamente dizendo que um teste mais específico identificou o vírus: “Hoje, o teste de ácido nucleico voltou com um resultado positivo. A poeira baixou, finalmente fui diagnosticado”.

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