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Ciência Um novo observatório espacial da Nasa descobriu um terceiro planeta fora do Sistema Solar

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A descoberta ocorreu por meio do Tess, observatório espacial da Nasa. (Foto: Reprodução/YouTube)

Cientistas anunciaram na segunda-feira o terceiro planeta extrassolar – isto é, que orbita uma estrela que não nosso Sol – descoberto pelo Tess, novo observatório espacial da Nasa lançado em abril do ano passado com o objetivo de buscar estes objetos, também conhecidos como exoplanetas.

Segundo os pesquisadores, o planeta, designado HD 21749b, orbita uma estrela anã a cerca de 53 anos-luz de distância na direção da constelação austral de Reticulum (Rede). Com tamanho estimado em aproximadamente três vezes o da Terra, ele está no limite inferior de um tipo conhecido como “sub-Netuno”.

O HD 21749b também é o exoplaneta que orbita mais afastado de sua estrela entre os três detectados pelo Tess até agora, com um “ano” de 36 dias, contra um período orbital de 6,3 dias de Pe Mensae b, uma “super-Terra” a cerca de 60 anos-luz de distância na direção da constelação de Mensa, e de apenas 11 horas no caso de LHS 3844b, mundo rochoso pouco maior que o nosso, encontrados anteriormente.

Como a “estrela-mãe” do novo exoplaneta é um pouco menor e mais fria que o Sol, os cientistas liderados por Diana Dragomir, do Instituto Kavli de Astrofísica e Pesquisas Espaciais do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), calculam que a temperatura na sua superfície deve girar em torno dos 148 graus Celsius, relativamente amena tendo em vista sua proximidade da estrela.

Mas o que surpreendeu mesmo os cientistas foi a massa no novo exoplaneta. De acordo com as estimativas, apesar de ter um diâmetro cerca de três vezes maior que a Terra, ele tem aproximadamente 23 vezes a massa de nosso planeta. E embora seja improvável que tenha natureza rochosa, sua atmosfera deve ser muito mais densa que as dos nossos vizinhos Urano e Netuno.

“Este planeta provavelmente tem a densidade da água, ou uma atmosfera muito grossa”, resume Diana, que apresentou a descoberta na segunda-feira em palestra na 223ª Reunião da Sociedade Astronômica Americana, que acontece desde domingo até quinta em Seattle, no estado americano de Washington.

Voo de teste com nova cápsula da SpaceX

A SpaceX avança nos preparativos para fazer o primeiro voo de teste da nova nave da companhia, que será usada pela Nasa em futuras missões para a ISS (Estação Espacial Internacional), como parte do Commercial Crew Program, que vai contar com empresas privadas nesses transportes, fazendo com que a agência espacial dos EUA se independa da Rússia nesse sentido.

A empresa de Elon Musk fará o primeiro voo de teste, não tripulado, dentro de um mês. Oficialmente, a Nasa tinha combinado a data de lançamento para o dia 17 de janeiro, mas esse prazo precisou ser estendido por “questões técnicas”, além do fato de que os EUA estão com paralisação parcial em atividades do governo. Mais de 90% dos funcionários da Nasa estão em licença durante a paralisação, por sinal.

O sucesso deste voo inaugural sem tripulação colocará a SpaceX como a primeira empresa privada a lançar seres humanos para a ISS, quando o primeiro voo tripulado acontecer. E, para a Nasa, o sucesso deste primeiro teste significa que a agência terá, novamente, a liberdade de enviar seus astronautas à ISS de maneira independente.

Contudo, o voo de teste da cápsula da SpaceX, a bordo de um foguete Falcon 9, será arriscado, já que este foguete com esta nave nunca voaram juntos nesta configuração. E Musk não está alheio aos riscos, dizendo que “voos inaugurais são especialmente perigosos, já que há muito hardware novo”. E, ainda que a NASA não queira focar nas dificuldades e perigos, Wayne Hale, atual consultor da NASA e ex-gerente do programa de ônibus espaciais, disse que Musk, ao elencar os riscos, está apenas declarando o óbvio, não exatamente sendo pessimista.

“Os primeiros voos de novos veículos espaciais carregam riscos inerentes. Nunca é possível testar todo o sistema integrado em todo o ambiente de voo. Testes em solo e testes de ambiente parcial fornecem alguma confiança, mas não há nenhum teste como um voo real”, declarou. Contudo, a SpaceX tem alguma vantagem nesse sentido, já que o foguete Falcon 9 já foi usado dezenas de vezes, tendo transportando uma versão da cápsula Dragon à ISS 16 vezes até então.

Mas, pensando nos voos tripulados, a empresa precisou mudar drasticamente a construção e design da cápsula, o que incluiu tirar os painéis solares das asas, incorporando-os à espaçonave. Após o voo inaugural e não tripulado da nova cápsula, chamada Crew Dragon, acontecerá um primeiro voo tripulado, também em caráter de testes, com os astronautas Doug Hurley e Robert Behnken a bordo — e isso pode acontecer até o final do primeiro semestre.

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