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Brasil Um presidiário precisou ser operado depois de engolir cinco telefones celulares e dois carregadores. O estado dele é considerado grave

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Raios-X confirmaram a presença dos objetos no sistema digestivo. Caso ainda é grave. (Foto: Reprodução)

Um detento do presídio de Formiga, no centro-oeste de Minas Gerais, precisou ser levado para um hospital de Belo Horizonte para a realização de um procedimento de emergência, após passar mal na cela onde cumpre pena por tráfico de drogas e receptação desde março de 2016. Os exames mostraram que Riverson Costa Fernandes, 31 anos, carregava cinco telefones celulares dentro de seus sistema digestivo.

Sem conseguir expelir os aparelhos após retornar à unidade prisional, ele pediu ajuda médica, confessando que havia aproveitado a saída do Dia das Mães, no último fim de semana. Uma “chapa” de raios-X feito em uma Upa (Unidade de Pronto-Atendimento) da cidade acabou confirmou a presença dos objetos.

“Com o exame radiológico, conseguimos constatar que os aparelhos estavam no estômago do detento”, explicou o médico Vladimir Moreira, responsável pelo atendimento ao detento na Upa. “Além dos telefones, ele também engoliu dois carregadores de celular, que também precisaram retirados”.

Fernandes teve que ser transferido para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital mineira, onde permanece internado. O detento reclamava de dores abdominais e náuseas, apresentando ainda quadro de vômito. O caso ainda é considerado grave.

A assistência social do hospital da capital informou que o paciente continua entubado no CTI (Centro de Terapia Intensiva). Ele foi submetido a uma cirurgia endoscópica na tarde de quinta-feira, quando foram retirados de seu estômago os cinco aparelhos. Já nesta sexta-feira, foi a vez de “pescar” os dois carregadores de celular, que acabaram descendo para o intestino, tornando assim o caso mais complicado.

“Um caso desse tipo é a primeira vez que tenho acesso, embora não seja algo tão raro assim”, avaliou o médico. “O aspecto que mais me chamou a atenção foi a quantidade de objetos ingeridos. E é importante lembrar que a liberação de material tóxico no organismo é muita perigosa, principalmente na região do estomago que absorve com rapidez essas coisas”, concluiu.

Escolta

Uma equipe formada por dois agentes e um médico acompanharam o preso na ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Formiga até o hospital em Belo Horizonte, localizada a quase 200 quilômetros de distância.

A Secretaria de Estado de Administração Prisional informou que a transferência foi providenciada porque “as unidades locais de saúde não conseguiram realizar os procedimentos necessários”. Acrescentou, ainda, e que o preso está “em observação, sob escolta, até que apresente melhoras em seu quadro de saúde e seja considerado apto a retornar à penitenciária”.

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