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Geral Um teste feito para estudantes de medicina nas universidades da Itália causou polêmica em todo o país por conter uma pergunta que questionou o nível de homossexualidade nos seres humanos

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Apoiadores do casamento gay na Austrália comemoraram em Sydney o resultado de pesquisa em que quase 62% da população se posicionou a favor. (Foto: Reprodução)

Um teste feito para estudantes de medicina nas universidades da Itália causou polêmica por todo o país por conter uma pergunta que questiona o nível de homossexualidade nos seres humanos.

Na prova para avaliar o progresso do aluno, a pergunta questiona “qual das porcentagens apresentadas nas alternativas representam a melhor estimativa do homossexualismo no homem”, no contexto de um diagnóstico e solução a ser tomada contra certas doenças.

“É de gravidade sem precedentes que esta pergunta tenha sido feita em um teste de medicina”, afirmou a ministra da Educação, Valeria Fedeli, ressaltando que espera que a questão seja eliminada e a pessoa responsável punida.

Em sua conta no Facebook, Cathy La Torre, vice-presidente do Movimento de Identidade Transexual, afirmou indignada que o teste foi aplicado a mais de 33 mil estudantes de medicina.

“Queremos saber se a comunidade médica italiana ainda acredita que a homossexualidade é uma doença. Queremos saber qual é o objetivo de pedir aos futuros médicos para estimar a homossexualidade nos seres humanos? Há também a estimativa da heterossexualidade?”, escreveu Marco Grimaldi, secretário piemontês da esquerda italiana. “Exigimos uma resposta da Conferência da Faculdade de Medicina”, ressaltou Grimaldi, lembrando que heterossexualidade e homossexualidade são variações “naturais” do comportamento humano.

Austrália

Um projeto de lei de igualdade matrimonial foi apresentado ao Parlamento da Austrália na última quarta-feira (15), horas depois da divulgação do resultado de uma pesquisa nacional em que a maioria da população votou a favor da legalização do casamento gay no país.

O projeto foi apresentado pelo senador Dean Smith, do Partido Liberal da Austrália e que tem apoio de outros partidos. A lei que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo fornece proteção a ministros religiosos para que não sejam forçados a realizar casamentos gays.

Em uma pesquisa nacional realizada pelo correio, os australianos votaram majoritariamente a favor do casamento gay desencadeando comemorações da comunidade LGBT e apoiadores. Das 12,7 milhões de pessoas que participaram da pesquisa, 61,6% se pronunciaram a favor e 38,4% contra.
Apesar de algumas manifestações contrárias da ala conservadora do governo, espera-se que a lei seja aprovada. Logo após a divulgação do resultado da pesquisa, o premiê Malcolm Turnbull disse que vai trabalhar para que a lei seja aprovada até o Natal.

Turnbull minimizou o temor de uma divisão em seu governo de coalizão em reação à iniciativa devido ao fato de a facção conservadora estar pressionando por emendas para proteger liberdades religiosas que discriminam casais homossexuais.

“É inequívoco, é esmagador. Eles falaram aos milhões e votaram majoritariamente no sim pela igualdade de matrimônio”, afirmou Turnbull aos repórteres em Camberra após o anúncio dos resultados.

“Eles votaram sim pela justiça, sim pelo comprometimento, sim pelo amor”, acrescentou.

Legalizado

O resultado da pesquisa nacional simboliza um divisor de águas para os direitos gays na Austrália, onde o envolvimento em atividades homossexuais era ilegal em alguns Estados até 1997.

Atualmente casamento gay é legalizado em 25 países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Grã-Bretanha, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Groelândia, Holanda, Irlanda, Islândia, Luxemburgo, Malta, México, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Suécia e Uruguai.

O primeiro país do mundo a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, assim como o divórcio e o direito de adoção de crianças por esses casais, foi a Holanda. Aprovado em dezembro de 2000, o projeto alterou apenas uma frase da legislação sobre casamentos do país, que passou a ser “um casamento pode ser contraído por duas pessoas de diferentes ou do mesmo sexo”.

No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça aprovou em 2013 uma resolução que obriga os cartórios de todo o Brasil a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento. A resolução visa dar efetividade à decisão tomada em maio de 2011 pelo Supremo Tribunal Federal, que liberou a união estável homoafetiva, dando direitos ampliados aos homossexuais.

 

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