Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 23 de agosto de 2018
Uma operação conjunta da Receita Federal e da Polícia Federal resultou na apreensão de quatro sacos com comprimidos de ecstasy, totalizando mais de 2 mil unidades, na noite de quarta-feira (22), no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. A droga estava na bagagem de um passageiro ucraniano que viajou de Lisboa (Portugal) para a Capital gaúcha.
Os comprimidos foram identificados quando a mala do traficante foi submetida ao scanner da Receita Federal, em um procedimento de rotina. A bagagem foi aberta e o cão farejador da Polícia Federal sinalizou positivamente para a presença da droga. O estrangeiro foi preso em flagrante por tráfico internacional de drogas.
Ecstasy
O ecstasy é uma droga sintética, fabricada em laboratório. O princípio ativo do ecstasy é uma substância chamada metilenodioximetanfetamina, que pode ser abreviada de MDMA, um tipo de anfetamina (estimulante) que também tem efeitos parecidos com os alucinógenos.
O ecstasy é vendido geralmente em comprimidos. Como a maioria das drogas, os traficantes colocam outras substâncias nela para render mais e terem mais lucro. Essas substâncias podem ser cafeína, cocaína, ketamina (anestésico usado em animais), entre outras.
A MDMA atua no cérebro, controlando duas substâncias: a dopamina, que interfere nas dores, e a serotonina, que está ligada às sensações de amor. A combinação das duas deixa a pessoa muito mais eufórica, confiante, sociável etc.
O uso da droga pode causar ansiedade, paranoias, aumento dos batimentos cardíacos, desidratação, náuseas, bruxismo, secura na boca, alucinações, psicose, dores musculares e insônia. O consumo constante pode causar morte de células cerebrais, pertubações mentais, falta de memória, perda de autocontrole, síndrome do pânico e depressão.
São Paulo
A Polícia Federal prendeu no dia 16 deste mês, no aeroporto de Guarulhos (SP), um brasileiro que tentava embarcar para Portugal com cocaína em cápsulas no estômago e no fundo falso de uma mala.
O homem foi detido ao tentar realizar os procedimentos migratórios. Ele havia despachado uma mala contendo mais de um quilo de cocaína oculto em um fundo falso e levava cápsulas no estômago e introduzidas no corpo, que totalizavam 86 unidades. O preso revelou que o destino final da substância era a cidade de Paris, na França, e que recebeu a cocaína na capital paulista.
Devido ao risco de morte, o homem foi conduzido a um hospital para acompanhamento médico e expulsão da droga engolida. Policiais federais ficaram de plantão no hospital até que ele recebesse alta médica, conduzindo-o posteriormente ao presídio.