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Colunistas Uma corrida contra o tempo

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O 23 de novembro é reservado pra comemorar o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, mais de 12 mil novos casos são registrados todos os anos na faixa etária de zero a 19 anos, dos quais 80% possuem chances de cura, casos sejam diagnosticados precocemente. Quando eu estava na Assembleia Legislativa, aprovei o Projeto de Lei 358/2019, de minha autoria, que institui o Setembro Dourado. A iniciativa objetiva dedicar o mês à conscientização sobre o câncer infanto-juvenil. A cor dourada representa que esses pacientes “valem ouro”.

Diagnosticar precocemente e oferecer tratamentos eficazes. Esses são os dois pilares para aumentar as chances de cura. A realidade da saúde pública brasileira quando falamos de oncologia pediátrica ainda é precária se comparado a outros países. No Brasil o índice de mortalidade é o dobro do registrado nos Estados Unidos.

Estamos observando óbitos de crianças que sequer chegam aos centros de referência ou não iniciam o tratamento por conta do estágio avançado da doença. Se quisermos ampliar as chances de cura temos que seguir mobilizando governos, entidades e o setor privado, com o objetivo de criar políticas públicas que proporcionem todas as ferramentas de atenção e proteção de crianças e adolescentes.

Criar protocolos ágeis e eficazes que nos levem do diagnóstico precoce ao centro especializado quase que instantaneamente. E a partir daí ofertar os melhores tratamentos disponíveis para nossos jovens dourados. O câncer é muito mais agressivo nas crianças do que entre os adultos e, também, avança muito mais rapidamente nelas.

A chance de cura, por outro lado, fica acima de 80%, mas única e exclusivamente se houver um diagnóstico precoce, antes do quadro agravar. O diagnóstico em crianças é mais difícil. Elas não possuem os “fatores de risco” dos adultos: como o consumo de fumo ou álcool, entre outros. Além disso, os pequeninos têm muito mais dificuldades de explicar o que sentem. É uma batalha contra o relógio. Salvar uma criança ou adolescente pode mudar a humanidade.

(Deputado Federal Luciano Zucco – Republicanos-RS)

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