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Notícias Uma empresa que revolucionaria exames de sangue foi acusada de fraude

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Método permitiria diversos testes com pequena quantidade de sangue. (Foto: Reprodução)

Diretores da empresa biotecnológica Theranos, que garantiam ter revolucionado os exames de sangue, desenvolveram, na realidade, uma sofisticada fraude que lhes permitiu enganar investidores, disse na quarta-feira (14) a Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês).

Segundo a autoridade, a Theranos, sua diretora-fundadora, Elizabeth Holmes, e seu ex-presidente, Ramesh Balwani, arrecadaram “mais de US$ 700 milhões de investidores através de uma fraude elaborada que durou vários anos, durante os quais exageraram ou mentiram sobre a tecnologia, o negócio e o desempenho financeiro da empresa”.

Exames revolucionários

Holmes tinha 19 anos quando lançou, em 2003, a Theranos, uma empresa que prometia diagnósticos mais rápidos e baratos que os de laboratórios tradicionais dos Estados Unidos. Isso graças a métodos apresentados como revolucionários, que permitiam realizar diversos testes com uma pequena quantidade de sangue.

Mas, no fim de 2015, uma série de reportagens do “The Wall Street Journal” lançou dúvidas sobre a veracidade dessas informações. Meses mais tarde, o Departamento de Saúde também expressou sua reserva.

Na prática, afirma a SEC em sua nota divulgada nesta quarta, o sistema divulgado pela Theranos “permitia apenas realizar uma pequena quantidade de testes, e a empresa fazia a grande maioria deles com outros dispositivos, fabricados por outras empresas”.

Holmes, que aceitou pagar uma multa de US$ 500 mil, deve ceder o controle da empresa e não poderá dirigir nenhuma outra companhia na Bolsa durante 10 anos.

Ela também terá que devolver milhões de ações da Theranos, que chegaram a ser avaliada em bilhões de dólares.

Marco legal brasileiro

A presidente de honra da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), Helena Nader, afirmou na segunda-feira (12), em Goiânia, que o novo marco legal da Ciência, Tecnologia e Inovação deve revolucionar o setor no país.

“Vai depender de todos os atores e que a academia se apodere do marco e não se deixe levar pelo sindicalismo”, disse.

A declaração ocorreu durante o seminário Inovação no Brasil: Centro-Oeste, organizado pelo jornal Folha de S. Paulo, patrocinado do governo de Goiás. O decreto que regulamenta o marco (Lei 13.243/2016) foi publicado no Diário Oficial da União em 8 de fevereiro e, para especialistas, representa uma expectativa de desburocratizar a pesquisa e a inovação no país.

A lei permite que os espaços das universidades públicas sejam compartilhados com a iniciativa privada, conforme lembrou a presidente. “O marco legal não significa a privatização dos institutos e universidades públicas. Significa parceria pelo Brasil que todos queremos”, disse ela.

Nader criticou a falta de interesse das autoridades brasileiras em investir no setor. “A sensibilidade daqueles que têm a caneta, que são o Ministério da Fazenda e do Planejamento, é zero”, afirmou. “Enquanto o Brasil encarar ciência, tecnologia e inovação como gasto, não vamos progredir.”

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https://www.osul.com.br/uma-empresa-que-revolucionaria-exames-de-sangue-foi-acusada-de-fraude/ Uma empresa que revolucionaria exames de sangue foi acusada de fraude 2018-03-15
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