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Mundo Uma miss é a quarta mulher a acusar o ex-presidente da Costa Rica de agressão sexual

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O ex-presidente e Nobel da Paz Oscar Arias nega as acusações. (Foto: Reprodução)

A Miss Costa Rica Yazmin Morales é a quarta mulher a acusar o ex-presidente e Nobel da Paz Oscar Arias de agressão sexual. O caso, segundo Morales, aconteceu em 2015, quando Arias a “agarrou” em sua casa em San José, capital da Costa Rica. As informações são da agência de notícias Reuters.

“Ele me agarrou, se aproximou do meu corpo de maneira forçosa, com uma de suas mãos tocou meus seios por sobre a roupa e me beijou contra a minha vontade”, afirmou. “Fiquei em choque. Não esperava algo assim de alguém tão bem conhecido e que eu admirava tanto.”

Gloriana Valladares, advogada de Arias, afirmou ter recebido cópia da nova acusação após ter conhecimento dela pela imprensa. Ela disse que Arias, 78, não iria comentar os casos em respeito ao devido processo.

Ele já foi acusado por cinco mulheres de assédio ou agressão, aumentando as alegações contra ele e servindo como exemplo de grande repercussão do movimento #MeToo na América Latina.

As denúncias das mulheres ameaçam a reputação do ex-presidente, que é um dos estadistas latino-americanos mais respeitados e ganhador do Nobel da Paz em 1987 por seu papel na negociação do final de guerras civis na região.

A ativista antinuclear Alexandra Arce foi a primeira mulher a se pronunciar no que logo se tornou um dos exemplos mais destacados do movimento #MeToo na América Latina, onde até agora o ativismo vem se concentrando mais na repressão à violência contra as mulheres e ao feminicídio.

Arias negou as alegações de Alexandra por meio de seu advogado, Erick Ramos, que na quinta-feira disse à Reuters que seu cliente não quer comentar as alegações subsequentes.

A decisão de Alexandra inspirou mais mulheres a se manifestarem, entre elas Emma Daly, diretora de Comunicação do grupo internacional de direitos humanos Human Rights Watch. Emma disse que trabalhava como jornalista na América Central em 1990 quando Arias a abordou junto a um grupo de repórteres no saguão de um hotel de Manágua, capital da Nicarágua. Foi quando ela lhe fez uma pergunta.

“Ele parou, me olhou e, ao invés de responder minha pergunta, esticou a mão, tocou meu peito e depois colocou a mão entre meus seios e disse ‘você não está usando sutiã’, ou palavras semelhantes, e depois seguiu em frente”, contou Emma à Reuters na quinta-feira. “Fiquei completamente chocada, e a única coisa que consegui dizer foi ‘sim, estou’”.

À época ela trabalhava como freelancer para a Reuters e o Tico Times, um jornal da Costa Rica, disse. “O fato de que ele tem um currículo profissional incrivelmente impressionante não lhe dá o direito de tratar as pessoas deste jeito”.

Ramos disse que a Procuradoria-Geral da Costa Rica lhe informou que só um caso foi relatado. A Procuradoria-Geral confirmou ter recebido uma queixa contra Arias. “Respeitamos as declarações destas pessoas na mídia e nas redes sociais”, afirmou Ramos.

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