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Mundo Uma mulher acusou o Facebook de comércio sexual nos Estados Unidos. A empresa não se pronunciou

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O processo diz que o Facebook não fez o suficiente para verificar a identidade do usuário. (Foto: Reprodução)

Uma mulher do Texas, que afirma ter sido vítima de estupro, espancamento e tráfico sexual aos 15 anos por um cafetão que se passou por um amigo no Facebook, entrou com uma ação judicial contra a rede social, que não se pronunciou. Ela argumenta que os executivos da empresa sabiam que menores de idade estavam sendo atraídos para o comércio sexual por meio da plataforma.

A mulher, identificada apenas por um nome fictício nos documentos judiciais apresentados na segunda-feira (2), também acusou o site de classificados Backpage.com – que foi fechado – e seus fundadores.

Procurados, o Facebook e os advogados do Backpage e dos ex-funcionários do site citados no processo não se pronunciaram.

De acordo com a ação judicial, a mulher iniciou uma amizade virtual pela rede de Mark Zuckerberg em 2012 com um usuário que aparentemente tinha muitas informações sobre seus amigos “da vida real”.

O homem enviou mensagens pela rede social para a vítima, de acordo com documentos do processo a que a agência de notícias Reuters teve acesso.

A acusação alega que em um dado momento o traficante se ofereceu para consolar a mulher, depois de uma discussão que ela teve com sua mãe.

Após buscá-la em sua casa, ele a espancou, estuprou e tirou fotos que publicou no Backpage.

O processo diz que o Facebook não fez o suficiente para verificar a identidade do usuário em questão.

A ação judicial também afirma que a vítima nunca foi alertada sobre o fato de que traficantes sexuais operavam na rede social.

Os advogados de acusação, David Harris e Louise Cook, do escritório Sico Hoelscher Harris, não se pronunciaram sobre o assunto.

O Backpage teve suas operações encerradas pelas autoridades neste ano após uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sob alegações de que o site era usado principalmente para comércio sexual.

Prazo maior

O Facebook acaba de conceder um tempo extra para que os usuários pensem melhor antes de abandonar de vez a rede social. Ao estender o período de exclusão completa de 14 para 30 dias, a ideia é evitar que decisões tomadas “de cabeça quente” — digamos, após escândalos como o da Cambridge Analytica — impliquem a perda definitiva dos dados da conta.

Conforme disse um representante da companhia ao site The Verge, diversas pessoas tentavam fazer login em suas contas mesmo depois do período anterior, de 14 dias. Dessa forma, ao ter à disposição um mês, o usuário poderia “tomar uma decisão completamente informada”. De um ponto de vista mais pragmático, trata-se de uma garantia adicional de que um usuário temporariamente perdido possa retornar à calorosa família do Facebook — o que é tanto mais provável quanto maior for o período antes da deleção.

Mas há também um lado menos funcional nisso. Em tempos de preocupações focadas no compartilhamento e na acomodação virtual de dados sensíveis, são 30 dias adicionais para que as informações fiquem algures nos servidores da rede social. Mesmo que a possibilidade de uma nova Cambridge Analytica nesse curto período seja provavelmente reduzida, ainda é um ponto negativo para quem gostaria de simplesmente excluir a conta.

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