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Brasil Uma novela da TV fez uma “homenagem” às malas de dinheiro do ex-ministro Geddel Vieira Lima

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Caso do "bunker" veio à tona em setembro de 2017. (Foto: PF/Divulgação)

Não é só no sotaque e nas imagens de pontos turísticos que “Segundo Sol” traz referências de Salvador (BA), cidade onde é ambientada. No capítulo da última segunda-feira (18), a novela das 21h da TV Globo fez uma “homenagem” a Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Michel Temer preso preventivamente na Papuda por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução de investigação. No ano passado, a Polícia Federal localizou 51 milhões de reais em espécie dentro de malas escondidas por Geddel em um apartamento em Salvador. O ex-ministro de Temer alegou que a quantia era uma “simples guarda de valores”.

No episódio de segunda, outro baiano bem de vida, e implicado em irregularidades, o empreiteiro Severo (Odilon Wagner), saiu de sua casa sozinho para apanhar algumas malas de dinheiro que tem escondidas no depósito da sua construtora. Severo está com bens bloqueados depois que seu filho e braço-direito nos negócios, Edgar (Caco Ciocler), foi flagrado tentando subornar um deputado para obter licença para um empreendimento antes do tempo devido. Para piorar, um prédio erguido pela Construtora Athayde começou a desmoronar, matando um morador e obrigando os outros a abandonar o edifício, que corre o risco de ir ao chão.

O montante guardado por Severo – que lembrou também o dinheiro escondido por Walter White (Bryan Craston) em um depósito no seriado “Breaking Bad” – explica por que, apesar da difícil situação que enfrenta, o empresário não mostrou desespero e abatimento e seguiu degustando seu uisquinho, numa boa. Já Edgar e a mulher, Karen (Maria Luisa Mendonça), estão à beira de um ataque de nervos, com cartão de crédito cortado e vergonha do vexame.

Apreensão

A Polícia Civil do Distrito Federal fez buscas, no último domingo (17), nas celas que abrigam o ex-senador Luiz Estevão e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA). Os dois dividem alojamentos com outros presos no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Segundo a polícia, as buscas foram autorizadas pela Justiça e motivadas pela denúncia, feita por um detento, de que os políticos estariam recebendo “regalias” na prisão. Barras de chocolate, anotações que seriam de Geddel e pelo menos cinco pendrives – supostamente, de Luiz Estevão – foram apreendidos.

O advogado de Geddel Vieira Lima disse à TV Globo que “estranha, mais uma vez, a defesa técnica não saber da operação antes da imprensa”. A defesa de Luiz Estevão também disse desconhecer as buscas.

Geddel Vieira Lima foi denunciado na operação Cui Bono e está preso em Brasília desde setembro do ano passado – antes, ele passou três meses em prisão domiciliar na Bahia.

 

 

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