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Brasil 69% dos brasileiros defendem que quem recusar a vacina contra o coronavírus e se infectar terá de custear o tratamento

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O levantamento foi feito pelo Instituto DataSenado. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Uma pesquisa de opinião aponta que 69% dos brasileiros defendem que quem escolher não tomar a vacina contra o coronavírus e depois se infectar deverá custear o próprio tratamento. O levantamento foi feito pelo Instituto DataSenado.

Ao todo, 25% responderam que esse paciente que optou por não se vacinar contra a Covid não deve pagar por seu tratamento, e 7% não souberam ou não responderam. Em outra resposta, 50% disseram que o brasileiro que escolher não ser vacinado receba punições como multa. 46% responderam que não, e 4% não souberam ou não responderam.

A pesquisa ouviu, por telefone, 2.400 brasileiros de 16 anos ou mais, de 24 de novembro a 3 de dezembro, proporcionalmente à população de cada estado.

Ceará, Acre e Espírito Santo são os estados que mais compraram equipamentos para combater a covid-19 por habitante. Os dados são da Controladoria-Geral da União.

O Ceará liderou as compras per capita em respiradores, máscaras N-95 e aventais. O Acre, por seu turno, ficou em primeiro na aquisição de máscaras cirúrgicas e toucas. Foi o segundo da lista em álcool gel, álcool líquido, macacão e óculos.

Já o Espírito Santo ficou em primeiro na compra de álcool líquido e óculos, e em segundo na obtenção de respiradores e toucas. Os três Estados têm perfis demográficos bem distintos. Enquanto o Ceará é o oitavo mais populoso do País, o Acre é o 27º, e o Espírito Santo, o 14º.

Trabalho

Pela primeira vez, o número de brasileiros inativos, ou seja, sem emprego e sem buscar algum, ultrapassou 40%. O maior índice foi registrado nos trimestres encerrados em julho e agosto, quando o indicador chegou a 45,3% (a média histórica é de 38,9%). Somada aos desempregados (à procura de trabalho), a quantidade de pessoas sem ocupação chegou a 53,2%, um recorde.

Os dados, publicados pelo jornal Folha de S.Paulo, são de um estudo feito pelo professor sênior da FEA/USP e coordenador do Projeto Salariômetro, da Fipe, Hélio Zylberstajn. O especialista utilizou dados de todas as pesquisas Pnad Contínua, do IBGE, para chegar aos parâmetros.

Segundo Zylberstajn, quando a pandemia chegou ao Brasil, entre março e abril, o mercado de trabalho sofreu um enorme baque, sobretudo os trabalhadores informais, em função das medidas restritivas de circulação para evitar a propagação do novo coronavírus.

Nos meses seguintes, os formais foram também atingidos, mas com intensidade menor em decorrência de uma medida provisória que permitiu empresas de suspenderem contratos ou reduzirem a jornada e o salário de funcionários. “Isso manteve essas pessoas fora dessa categoria não ocupadas. E não foi pouca gente. Essa quantidade de pessoas cujo emprego foi preservado deve beirar os 12 milhões”, disse o professor.

Em dezembro de 2019, a taxa de não ocupados, que considera os brasileiros fora da força de trabalho mais os desocupados, estava em 44,9%. Na época, os brasileiros desocupados eram 6,8% do total de pessoas em idade para trabalhar, enquanto os inativos (desempregados que não buscavam emprego) somavam 38,1%. Os dois indicadores subiram a 8% e 44,9%, respectivamente, no trimestre encerrado em setembro.

A tendência, de acordo com Zylberstajn, é que 2021 traga uma mudança maior no cenário do emprego no país, com um número maior de brasileiros entrando para as estatísticas dos desocupados. Isso porque a metodologia do IBGE só considera na taxa de desocupação aqueles que estão em busca de emprego.

Com o fim do auxílio emergencial e redução do distanciamento social, os números vão mudando, com mais brasileiros na rua em busca de ocupação ou efetivamente empregados: “A gente vai ter uma mudança na força de trabalho, que são os ocupados e desocupados. Vai aumentar muito a quantidade de desocupados, que são uma parte dos não ocupados. Eles vão voltar ao mercado de trabalho, com a economia reafirmando, mas não vai ter ocupação para todo mundo”.

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