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Brasil Uma pesquisa apontou que o ministro Sérgio Moro é mais popular do que o presidente Bolsonaro

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O ministro da Justiça de Bolsonaro assumiu a pasta há um mês, depois de abrir mão de ser juiz federal. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Justiça Sérgio Moro, que militou por um decreto mais restritivo do que o assinado por Bolsonaro, está com a popularidade em alta. Pesquisa da XP Investimentos em parceria com o Ipespe mostra que a avaliação positiva do ex-juiz supera a do presidente. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

O levantamento mensurou opiniões sobre 11 personalidades da política. Moro recebeu a maior nota média: 7,3, numa escala de 0 a 10. Bolsonaro apareceu em seguida, pontuando 6,7. Paulo Guedes ficou com o terceiro lugar, com 6,1.

O ex-presidente Lula é o quarto colocado, com nota média de 5,5. A pesquisa será refeita mensalmente. Mil pessoas foram ouvidas.

Tapete vermelho em Davos

Depois de dar um prêmio de “estadista do ano” para Luiz Inácio Lula da Silva em 2010, o Fórum Econômico Mundial estende o tapete vermelho para o ex-juiz e ministro da Justiça, Sérgio Moro. Na terça-feira, em Genebra, os organizadores do evento apresentaram sua agenda para o encontro que ocorre a partir da semana que vem na estação de esqui da Suíça.

Por enquanto, Moro tem uma agenda mais carregada que a do próprio presidente, Jair Bolsonaro, que faz sua estreia internacional no evento na Europa. A delegação brasileira viaja dia 21 e ainda é composta pelo filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, pelo chanceler Ernesto Araujo e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Mas é para Moro que as atenções estarão direcionadas. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, fontes do alto escalão de Davos indicaram que querem saber do ministro quais seus planos para combater a corrupção no País. No dia 22 de janeiro, Moro será um dos principais integrantes de um debate sobre “restaurar confiança e integridade”. Ele divide o palco com a presidente da entaidade Transparência Internacional, Delia Ferreira Rubio, e com o especialista suíço Mark Pieth.

“Níveis historicamente baixos de confiança entre acionistas estão no coração de muitos desafios políticos e econômicos no mundo”, escreveu o Fórum. “Como empresários, governos e sociedade civil podem restaurar integridade e confiança em liderança?”, questiona Davos.

Dois dias depois, Moro será o principal nome de um debate sobre “crime globalizado”. Ele divide o palco com o secretário-geral da Interpol, Jurgen Stock, e com uma especialista britânica, Karin von Hippel.

“Um oitavo da fortuna global está envolvida em atividades financeiras ilícitas, o que afeta o funcionamento tanto do setor público como privado”, indicou Davos. “Como novos parcerias podem ajudar a dar um fim a esses ciclos?”, propõe o Fórum.

Ao presidente Bolsonaro, Davos reservou um palco exclusivo para que o brasileiro faça sua alocução, provavelmente na terça-feira. Mas, por incertezas no programa diante da ausência de Donald Trump e outros líderes, o evento com Bolsonaro ainda não aparece na agenda oficial de Davos. Os organizadores, porém, insistem que o presidente brasileiro terá seu espaço.

O presidente ainda participará de um jantar organizado pelo Fórum, mas fora do centro de conferências. Ali, vai debater o “futuro da América Latina” em termos de revolução tecnológica com o CEO da Microsoft, com o presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada, Ivan Duque, da Colômbia, Lenin Moreno, do Equador, e o peruano Martin Alberto Vizcarra. “Como a América Latina pode abraçar as oportunidades da tecnologia?”, questiona o Fórum, como tema central do encontro.

Bolsonaro, porém, ficará de fora de um debate organizado na sala principal de Davos entre os presidentes do Paraguai, Costa Rica, Colômbia, Equador e Peru. Sob o título de “um novo dia na América Latina”, o encontro aponta que, em 2018, “mais de 400 milhões de latino-americanos escolheram seus novos líderes em oito países nas urnas”. “Quais oportunidades e riscos estão adiante, enquanto um novo capítulo se abre na região?” questionam os organizadores.

Entre os empresários, Paulo Cesar de Souza e Silva, CEO da Embraer, também falará sobre segurança. Luciano Huck, apresentador de TV, ainda foi escalado para falar sobre a “reconstrução da confiança da sociedade na América Latina”. “Uma onda de transformação política pela América Latina visa lidar com as desigualdades e aumentar a participação política”, indicou Davos.

Quem não tem agenda por enquanto é o chanceler Ernesto Araujo, que vem promovendo um discurso de críticas à globalização.

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