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Por Redação O Sul | 26 de fevereiro de 2019
Uma levantamento realizado pelo instituto de pesquisas MDA para a CNT (Confederação Nacional do Transporte) indica que o governo do presidente Jair Bolsonaro conta com 57,5% de aprovação popular e 28,2% de desaprovação (14,3% dos entrevistados não opinaram).
Para 55,4%, a atual gestão federal (iniciada há quase dois meses) está sendo melhor do que a do antecessor, Michel Temer (2016-2018), 24,3% acham que está sendo igual e 8,7% que está sendo pior. Outros 11,6% não souberam ou não quiseram responder. Já no comparativo com o governo de Dilma Rousseff (2011-2016), 55,9% avaliam que a gestão atual melhorou, 19,4% a consideram igual e 14,5% veem uma piora.
Em relação às eleições do ano passado, 82,7% dos entrevistados declararam ter votado para presidente da República. Desses, 70,4% estão satisfeitos com o voto, 15,9% estão muito satisfeitos; e 7,6% estão arrependidos.
Dos 2.002 entrevistados, 38,9% consideram o governo federal positivo e 19% o avaliam como ruim. Já para 29%, a gestão é considerada regular e 13,1% não souberam responder.
A pesquisa apontou, ainda, os desafios considerados prioritários pelos entrevistados, nesta ordem: aperfeiçoar os sistemas de saúde, segurança e educação, combater a corrupção, gerar empregos e incrementar a economia.
O combate à pobreza, a preservação do meio ambiente, o aperfeiçoamento do sistema de saneamento e de energia, assim como transporte público também são itens citados pelos ouvidos na pesquisa.
Ao todo, foram ouvidas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas nas cinco regiões do país, de 21 a 23 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.
Expectativas
A pesquisa mede ainda a expectativa da população para os próximos seis meses em relação a temas como emprego, renda, saúde, educação e segurança pública. Dos entrevistados, 53,3% confiam que a segurança pública terá melhoras, 17,5% dizem que vai piorar e 26,3% acreditam que vai ficar igual.
Para 51,3% a emprego vai melhorar, 17,2% afirmam que vai piorar e 28,7% acreditam que ficará como está. Segundo 33,8% dos entrevistados, a renda mensal vai aumentar. Para 9,6% , vai diminuir e 51,2% dizem que vai ficar igual.
Dos 2.002 ouvidos, 41,7% acreditam que haverá melhora no atendimento à saúde, 19,2% acreditam que vai piorar e 36% não vê mudanças. Para 47,2%, a educação vai melhorar, 15,6% afirmam que vai piorar e 34,8% confiam que se manterá como está.
Ações
Foram consultadas também questões como reestruturação de ministérios e órgãos públicos, a definição do novo salário mínimo, decreto que flexibiliza a posse de armas, combate à corrupção, reforma da Previdência e pacote anticrime.
Para 62,2% dos entrevistados, foi positiva a reestruturação de ministérios e órgãos federais, 21,3% desaprovam. A elevação do salário mínimo para R$ 998 contou com 29,5% aprovação e 66,9% de desaprovação.
O decreto que flexibiliza a posse de armas conta com 42,9% de aprovação e 52,6% de rejeição. A discussão sobre a reforma da Previdência tem 43,4% de aprovação e 45,6% desaprovação. O pacote anticrime tem 62% de avaliação positiva e 18,8% de desaprovação.
Em relação ao combate à corrupção, 48,3% avaliam que o governo federal busca cumprir as promessas de campanha, 21,6% avaliam que está pior do que o esperado e 20,6% consideram que está melhor.
Governadores e prefeitos
O levantamento também avaliou o desempenho dos governadores e prefeitos. Na pesquisa, 7,1% dos entrevistados avaliam o governador de seu estado como ótimo; 29,7% como bom; 32,7% como regular; 8,5% como ruim; e 10,4% como péssimo.
A pesquisa analisa também os governos municipais: 7,4% dos entrevistados avaliam o prefeito de sua cidade como ótimo, 24,8% como bom e 29,2% como regular. Outros 13,5% como ruim; e 21,5% como péssimo.