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Geral Uma socialite processa um hotel no Rio de Janeiro que impediu um amigo de subir a seu quarto

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Empresária e jornalista bateram boca com funcionários do Gran Meliá Hotel. (Foto: AG)

Estava frio na piscina e poucos hóspedes se atreviam a contemplar o mar de São Conrado, bem em frente. Mas, no lobby do Gran Meliá Nacional, o clima fervia. Uma discussão acalorada tomou conta da recepção quando o jornalista Alex Lerner foi proibido de subir ao quarto da amiga Bia Aydar, que estava hospedada com quatro amigas no prédio do antigo Hotel Nacional, reaberto sob nova bandeira, em dezembro do ano passado.

A empresária não gostou de saber que não poderia receber Alex, que considera um irmão. Desceu como estava, tirando os bobes do cabelo, para interceder pela entrada do jornalista. De nada adiantou. Funcionários da recepção e gerentes, foram, segundo Bia e Alex, irredutíveis.

A empresária não se conformou. Acionou Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, amigo e advogado de meio Congresso Nacional, incluindo 11 citados na Operação Lava-Jato. Estuda com ele se irá processar o estabelecimento por danos morais.

Bia reclama que não foi avisada, durante o check-in, da proibição de receber amigos. Acostumada a se hospedar em hotéis de luxo e sentir-se em casa, achou descabida a atitude dos funcionários e garante que teria escolhido outro pouso se tivesse sido alertada sobre as regras:

” Esse hotel ficou fechado por anos, e já reabriu fadado ao fracasso. Eu me hospedo em hotéis no mundo inteiro e nunca vi nenhuma determinação que proibisse visitas. Quando menores de 12 anos ou animais são proibidos, o cliente é avisado antes de se hospedar. Quando fui informada que não poderia receber o Alex, que é um irmão pra mim, fiquei completamente revoltada, e o despreparo e arrogância dos funcionários só pioraram. Todos repetiam ‘são as normas do hotel’. Só não saí na hora para não estragar o fim de semana das minhas amigas.”

No bafafá, Alex argumentou como pôde:

“Se eu fosse uma depiladora chamada pela Bia, eu teria que fazer uma virilha cavada no hall do hotel mesmo? Nunca enfrentei uma situação tão absurda e constrangedora em toda a minha vida”, relatou o jornalista.

Segundo Kakay e Alfredo Lopes, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, não há respaldo legal para os hotéis impedirem que clientes recebam visitas.

“Hotéis podem exigir um documento de identificação e o preenchimento de fichas para o controle de entrada, até por questões de segurança. Proibir visitantes é uma arbitrariedade sem nenhuma base legal”, critica Kakay.

O Gran Meliá Nacional alega que não proibiu que Alex visitasse a hóspede. Em nota, informou que pediu que ele preenchesse a ficha nacional de registro de hóspedes, exigida para se ter um controle de quem circula no estabelecimento. Segundo a nota, Alex se recusou e, por isso, os recepcionistas solicitaram que Bia descesse. (AG)

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