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Mundo Uma sonda japonesa se aproxima de um asteroide para estudar a origem da vida

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Sonda voltará à Terra em 2020. (Foto: Reprodução)

A sonda espacial japonesa Hayabusa-2 chegou nesta quarta-feira (27) às proximidades de um asteroide para obter informações sobre o nascimento do sistema solar e a origem da vida, após uma viagem de 3,2 bilhões de quilômetros.

Às 9h35 (21h35 Brasília de terça, 26), a Hayabusa-2 se estabilizou a 20 km do asteroide Ryugu, que se situa atualmente a cerca de 280 milhões de quilômetros da Terra, informou a Jaxa (agência espacial japonesa).

Após mais de três anos de viagem, a sonda manterá agora sua distância do asteroide para cumprir com seu objetivo científico, para o qual lançará um projétil em direção ao Ryugu visando provocar um impacto na superfície de recolher poeira do corpo celeste.

O objetivo da missão é melhorar o conhecimento sobre nosso entorno espacial “para entender melhor a formação do sistema solar e o surgimento da vida na Terra”, explica a Jaxa.

Como no caso da primeira missão Hayabusa, realizada no asteroide Itokawa, o objetivo é analisar a poeira do corpo celeste rochoso – que apresenta carbono e água – para tentar entender que materiais orgânicos estavam presentes na origem do sistema solar.

A regresso da sonda à Terra está previsto para 2020.

Hayabusa-2 deixará no Ryugu um robô denominado Minerva-2 e um analisador autônomo denominado Mascot, concebido pelo CNES (centro francês de estudos espaciais) e DLR (seu homólogo alemão).

Brasil

A Nasa escolheu no ano passado um projeto científico criado por estudantes brasileiros do ensino fundamental para ser testado na Estação Espacial Internacional (ISS, no original em inglês). O “cimento espacial”, que usa plástico feito de cana-de-açúcar, pode ser utilizado em construções espaciais no futuro e entrará em órbita oficialmente nesta sexta-feira (29), em voo da SpaceX.

A ideia é descobrir como a microgravidade afeta o processo de endurecimento do cimento mesclado com plástico e água. O conceito foi criado por estudantes de 12 e 13 anos do Colégio Dante Alighieri, da Escola Municipal Perimetral e do Projeto Âncora, de Cotia, colégios da grande São Paulo. Eles participaram de um concurso do governo norte-americano e foram selecionados entre 10 mil inscritos.

A equipe estará presente nesta quinta-feira (28) durante a exibição do “cimento espacial, em solenidade no Smithsonian National Air and Space Museum, em Washington. Os alunos precisaram reunir R$ 20 mil para custear a viagem e estar ao lado de outros jovens canadenses e estadunidenses, entre representantes da NASA.

A hipótese considerada pelos estudantes é de que o cimento com o plástico verde vai se comportar de forma semelhante ao que acontece na Terra. Para testar o projeto, foram preparados dois tubos iguais — um vai para a ISS, e o outro fica no laboratório terrestre.

Cada um será dividido em duas partes por presilhas: uma com água e outra com a mistura. Ao término da expedição de aproximadamente 30 dias, o material que foi para órbita retorna o solo e será comparado com o que ficou por aqui.

Se o conceito der certo, ele pode abrir inúmeras frentes para a produção avançada de objetos no espaço, a partir dessa matéria-prima proposta pelos brasileiros — e isso pode até mesmo ajudar em uma futura colonização de outros planetas, a exemplo de Marte.

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https://www.osul.com.br/uma-sonda-japonesa-se-aproxima-de-um-asteroide-para-estudar-a-origem-da-vida/ Uma sonda japonesa se aproxima de um asteroide para estudar a origem da vida 2018-06-27
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