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Geral Uniões homoafetivas no Brasil cresceram mais de 700% de 2010 a 2022

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No último ano observado, 42% dos casais foram formados por homens e 58%, por mulheres. (Foto: Reprodução)

O número de uniões homoafetivas no Brasil cresceu 727% de 2010 a 2022, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), passando de 58 mil para 480 mil. Apesar do crescimento, o número ainda é pequeno em relação ao total, passando de 0,1% para 0,7% do total de unidades domésticas no País.

O levantamento considera pessoas com 10 ou mais anos e exclui da conta a população residente em terras indígenas.

No último ano observado, 42% dos casais foram formados por homens e 58%, por mulheres.

No recorte racial, maiores parcelas são de brancos (47,3%), pardos (39%) e pretos (12,9%). Entre as mulheres, as pretas são, proporcionalmente a sua população, o maior grupo (1,7%), enquanto os indígenas predominam entre os homens (1,3%), seguidos por branco e pretos, ambos com 1%.

A natureza da união mais frequente é a consensual (que engloba pessoas que viviam em companhia de cônjuge, mas sem casamento civil e religioso, e pessoas em união estável registrada em cartório), representando 77,6% dos casos.

Na sequência vêm o casamento civil (13,5%), o civil e religioso (7,7%) e o só religioso (1,2%).

Entre as pessoas que declararam religião, a maioria é católica (45%). Evangélicos eram 13,6% e aqueles que tinham outras religiões, 19,5%. Outros 21,9% declararam não ter religião.

O nível de instrução de 42,6% era ensino médio completo e superior incompleto, seguido por superior completo, com 31%. Entre os homens, o nível de escolaridade era maior, com 2,2% com superior completo. Entre as mulheres, esse grupo é de 1,6%, mesma fatia que declarou ter médio completo e superior incompleto.

A maioria das uniões homoafetivas está no Sudeste, com 48,1%. O Nordeste aparece na sequência, com 22,1%.

A união homoafetiva no Brasil é garantida desde 2011. Em maio daquele ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) mudou o entendimento do Código Civil de que a família era formada somente por um homem e uma mulher. A partir daí, as uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo passaram a ser permitidas no país.

No julgamento em questão, ficou decidido que o reconhecimento de casais gays deveria seguir as mesmas regras e ter as mesmas consequências que aquelas entre casais heterossexuais.

Com a decisão, pares homoafetivos passaram a solicitar a conversão da união estável em casamento. Contudo, muitos encontraram resistência nos cartórios. Por isso, em maio de 2013, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) publicou uma resolução que permite aos cartórios registrarem casamentos entre pessoas do mesmo sexo e os proíbe de se recusarem a fazê-lo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

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https://www.osul.com.br/unioes-homoafetivas-no-brasil-cresceram-mais-de-700-de-2010-a-2022/ Uniões homoafetivas no Brasil cresceram mais de 700% de 2010 a 2022 2025-11-05
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