Quinta-feira, 08 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 5 de maio de 2017
Uma equipe de pesquisadores da Universidade Rockefeller de Nova York (EUA) afirmou ter identificado uma possível nova forma de lutar contra o vírus da zika e que também pode resultar no desenvolvimento de uma vacina contra a doença.
A instituição indicou em um artigo publicado em seu site que os cientistas encontraram em amostras de sangue coletadas de pessoas do México e do Brasil anticorpos em formas de proteínas produzidas pelo sistema imunológico que previnem que o vírus se desenvolva. Esses anticorpos, segundo a pesquisa, teriam sido gerados inicialmente em uma resposta a uma infecção anterior do vírus, indica o texto.
“Em futuro próximo, esses anticorpos poderiam ser muito úteis. Poderíamos, por exemplo, administrá-los de forma segura para prevenir o zika em mulheres grávidas ou em outras pessoas sob risco de contrair a doença”, explicou o pesquisador Davide Robbiani. Além disso, a equipe de cientistas descobriu que os anticorpos podem ser usados na produção de uma vacina.
Os pesquisadores da Universidade Rockefeller tiveram acesso a amostras de sangue de mais de 400 pessoas através de colaboradores no Brasil e no México. Os anticorpos, batizados como Z-004, foram inseridos em ratos de laboratório que desenvolveram uma proteção contra uma infecção séria da doença. Eles também pareceram ser efetivos na luta contra a dengue, um vírus muito parecido com o da zika.