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Notícias Vacina contra o HIV entrará em fase avançada de teste em humanos em oito países, inclusive o Brasil

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A vacina foi aprovada pela Anvisa para uso emergencial no Brasil no dia 31 de março. (Foto: Divulgação)

Diversos testes para a criação de uma vacina contra o HIV já estão beirando a etapa da experimentação com humanos, que é a terceira e última da metodologia científica. Segundo anúncio da Johnson & Johnson, um estudo da empresa farmacêutica Janssen Vaccines & Prevention B.V fará testes de uma versão da vacina com cerca de 3,8 mil pessoas em mais de 50 centros clínicos de oito países, inclusive no Brasil.

O foco será testar o medicamento em grupos de homens que fazem sexo com outros homens e de pessoas transgênero. Já é o segundo estudo que a Janssen conduz para analisar em pessoas a eficácia da vacina anti-HIV.

O primeiro aplicou o imunizante em 2,6 mil mulheres de 18 a 35 anos em cinco países do sul da África. Os resultados iniciais das duas pesquisas são esperados para 2021, no caso da primeira, e 2023, para a segunda. “Estamos empenhados em desenvolver uma vacina amplamente eficaz para reduzir a estimativa de 1,5 milhão de novas infecções por HIV”, disse Larry Corey, principal autor de um dos estudos.

Nos macacos

Pesquisadores norte-americanos trabalham em uma vacina anti-HIV para macacos que, no futuro, pode ser testada em humanos. Usando uma versão alterada do vírus da herpes, os cientistas testaram o imunizante em símios – e os resultados foram animadores: o risco de o HIV se replicar no organismo dos animais diminuiu mil vezes.

Com isso, caiu também a taxa de transmissão do agente infeccioso. A imunodeficiência foi eliminada em 59% dos macacos, com efeitos a longo prazo: 12 animais vacinados ganharam resistência contra a doença durante três anos.

Testes em escala mundial

A pesquisa trabalha com um conceito de vacinas desenvolvidas a partir de um “mosaico” de antígenos. A imunização comprime uma seleção de subtipos do HIV para induzir respostas imunológicas contra a maior parte das variações do vírus presentes no mundo.

Os subtipos são mais ou menos predominantes de acordo com as separações geográficas. No sul do continente africano, o mais presente é o subtipo C, já na Europa e nas Américas o vírus do subtipo B predomina. Participantes desta fase de testes receberão, além das quatro doses da imunização, um pacote de prevenção contra o HIV que inclui o acesso a medicamentos de PrEP (Profilaxia pré-exposição).

Público alvo dos estudos

Os testes se concentram em populações de risco. Nos experimentos em território africano, foram as mulheres que receberam a vacina. De acordo com a Unaids (Agência das Nações Unidas de Luta contra a Aids), naqueles países, elas representam quase 60% dos casos de incidência da doença.

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