Sábado, 03 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 19 de janeiro de 2022
A vacina da Pfizer contra covid-19, que foi desenvolvida em parceria com o laboratório alemão BioNTech, já está sendo aplicada nas crianças brasileiras, com idade entre 5 e 11 anos.
Aprovado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante destinado às crianças é diferente daquele usado na campanha de vacinação para os adultos. No caso da vacina infantil, mudam a dosagem, a composição e a concentração.
Além disso, o frasco do imunizante tem uma cor diferente (laranja para crianças e roxo para adultos) para auxiliar os profissionais de saúde na hora de aplicar o imunizante.
Apesar das diferenças, o mecanismo da vacina da Pfizer para o público infantil é semelhante. Com uma tecnologia inédita, o imunizante utiliza o RNA mensageiro sintético, que auxilia o organismo humano a gerar anticorpos contra o novo coronavírus, que causa a covid-19.
Como todas as vacinas, o imunizante da Pfizer também causa reações adversas, muito embora não se manifestem em todas as crianças.
De acordo com a bula do imunizante, registrada no site da Anvisa, as reações muito comuns, que ocorrem em 10% das crianças entre 5 e 11 que tomaram a vacina, são:
— Dor de cabeça,
— Dor muscular,
— Dor no local de injeção,
— Cansaço,
— Calafrios,
— Inchaço no local da injeção,
— Vermelhidão no local de injeção.
Entre as reações comuns, isto é, quando ocorrem entre 1% e 10% dos vacinados, estão:
— Diarreia,
— Vômito,
— Dor nas articulações,
— Febre.
Além disso, as reações incomuns, que se manifestam entre 0,1% e 1% de quem tomou a vacina, são:
— Aumento dos gânglios linfáticos (ou ínguas),
— Urticária (alergia da pele com forte coceira),
— Prurido (coceira),
— Erupção cutânea (lesão na pele),
— Diminuição de apetite,
— Náusea,
— Dor nos membros (braço) e mal-estar.
Miocardite e pericardite
Casos muito raros de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e pericardite (inflamação do revestimento exterior do coração) foram relatados após o uso da vacina da Pfizer, segundo a bula registrada na Anvisa.
Ainda de acordo com o documento, os casos ocorreram com mais frequência em homens mais jovens e após a segunda dose da vacina e em até 14 dias após a vacinação. “Geralmente são casos leves e os indivíduos tendem a se recuperar dentro de um curto período de tempo após o tratamento padrão e repouso”, afirma a bula.
A empresa pede que, após a vacinação, o usuário esteja alerta a sinais de miocardite e pericardite, como falta de ar, palpitações e dores no peito, e procurar atendimento médico imediato, caso ocorram.