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Brasil “Vai ser uma indicação minha”, disse Bolsonaro sobre o novo procurador-geral da República

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Promotora diz que ex-PGR fez 'alegações desarrazoadas' na ação penal. (Foto: Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse neste sábado (31), que, apesar de ouvir muito seus auxiliares, a escolha do novo Procurador Geral da República será feita por ele mesmo. “Vai ser uma indicação minha”, afirmou.

Bolsonaro participou de um churrasco no quartel-general do Exército, em Brasília.

Pouco depois de entrar, Bolsonaro mandou os seguranças convidarem um grupo de jornalistas e motoristas da imprensa que o esperavam na porta para participar do evento.

Ele conversou por cerca de uma hora e meia com seis jornalistas.

Os profissionais da imprensa não puderam gravar a conversa e foram orientados a deixarem os celulares do lado de fora.

Críticas

Bolsonaro demonstrou incômodo neste sábado com informações de que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tem feito nomeações para cargos no órgão que serão preenchidos a partir de outubro – o mandato dela termina em setembro.

“Supondo que ela não seja reconduzida, vai chegar (um novo procurador-geral da República) num ministério montado, com mandato. Não sei se é legal ou não isso, mas não posso ter um PGR que chega lá e não pode mexer em nada”, afirmou o presidente a jornalistas na porta do Palácio da Alvorada.

Bolsonaro declarou, no entanto, que tem “carinho, consideração e estima” por Raquel, e disse esperar que as notícias sobre as nomeações “não sejam verdade”. “Que vai ter algum peso (na indicação do chefe do Ministério Público) vai, não tem a menor dúvida. Quero um PGR com a bandeira do Brasil em uma mão e a Constituição em outra, não é nada para mim, é para o Brasil”, afirmou.

O presidente ainda voltou a dizer que não quer um “xiita ambiental” na Procuradoria e não deseja alguém que “interfira no corte de cabelo de aluno de colégio militar”.

Segundo a assessoria de imprensa da Procuradoria-Geral da República, no entanto, Raquel tem feito apenas designações ordinárias da função, como para auxiliares de procuradores regionais eleitoras. Apesar de não terem mandato, os nomes designados costumam ter tempo determinado para atuação. Informou, ainda, que a escolha dos procuradores eleitorais é feita por meio de eleições internas no órgão, que ainda estão em andamento. Quando concluídas, caberá à procuradora-geral da República apenas formalizar estas nomeações.

Vetos

Bolsonaro também disse que atenderá o Ministério da Justiça, a Controladoria Geral da União e a Advocacia-Geral da União em relação ao que vetará no projeto de lei do abuso de autoridade. “Vou atender o ‘centrão do Bolsonaro’”, brincou.

O presidente também comentou a derrubada de seu veto a penas mais duras para quem divulgar fake news nas eleições pelo Congresso Nacional. “Sou a maior vítima de fake news e acho até válido isso, pessoal tem que extravasar”.

Ele criticou a possibilidade de prisão por vários anos e disse que as penas podem ser mais rígidas do que em casos de homicídio. “Um clique vai ser mais grave que um ‘teco’”, completou.

Em tom de ironia, ele “agradeceu” ao deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) por ter trabalhado pela derrubada do veto.

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