Sexta-feira, 05 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de dezembro de 2025
Com tantas gerações disponíveis no mercado, trocar de iPhone exige mais do que escolher o modelo mais recente. Avaliar o uso que o usuário faz do celular, o custo total da compra e o tempo de suporte do aparelho pode evitar gastos desnecessários e garante a melhor escolha.
Hoje, as opções variam de versões antigas, como o iPhone 13, até os lançamentos da linha 17, com diferenças significativas de preço, desempenho e recursos de inteligência artificial (IA). Entender essas distinções é essencial para equilibrar custo-benefício e durabilidade.
Antes de decidir, a recomendação é observar o perfil de uso e o que cada modelo entrega em termos de desempenho, câmeras e bateria, já que a escolha não precisa ser pelo modelo mais caro, e sim pelo que melhor atende às demandas do dia a dia.
Necessidades e uso
O primeiro passo é entender para que o novo iPhone será usado.
Quem fotografa ou grava vídeos com frequência deve priorizar versões com câmeras avançadas, como as linhas Pro e Pro Max. Já quem busca um celular confiável para o dia a dia pode se dar bem com modelos básicos ou de gerações anteriores.
Muitas vezes, não é preciso o modelo mais caro para ter boa experiência, porque iPhones lançados há dois ou três anos ainda oferecem ótimo desempenho, câmeras boas e suporte de software por longo tempo. O iPhone 14, por exemplo, segue recebendo atualizações e entrega ótima performance para tarefas do dia a dia.
Outro ponto é o ecossistema Apple. Se o usuário já possui outros dispositivos da marca, como iPad, MacBook ou Apple Watch, a integração entre eles torna a experiência mais fluida, mas vale lembrar que migrar de Android para iOS implica adaptação e custos com acessórios, cabos e assinatura de serviços.
Orçamento e custo real
O preço é um dos principais fatores de decisão e, antes de escolher, é importante definir o quanto se pode gastar e levar em conta o custo total: além do aparelho, vale considerar capinha, película e possíveis trocas de cabo ou carregador.
Os iPhones mais novos têm valores elevados, com a linha 17 podendo ultrapassar os R$ 10 mil nas versões Pro Max, mas versões anteriores, como o iPhone 14 ou 15, costumam oferecer um preço mais baixo (entre R$ 3 mil e R$ 5 mil), sendo boas opções para quem quer economizar sem abrir mão da qualidade.
Além disso, caso o aparelho for comprado fora do País, vale verificar a compatibilidade e garantia no Brasil, considerando que modelos importados podem ter diferenças de rede ou não contar com cobertura da Apple nacional.
Especificações técnicas
A capacidade de armazenamento, por exemplo, é essencial para quem grava vídeos ou faz muitas fotos. Modelos com 128 GB ou 256 GB evitam alertas de “memória cheia” e garantem mais fluidez no uso, sem travamentos ou impedimentos.
O processador define o desempenho e a durabilidade do aparelho. O chip A17 Pro, presente nos iPhones 15 Pro e posteriores, oferece melhor eficiência energética e suporte a recursos de IA, enquanto o A16, usado nos modelos anteriores, ainda entrega alto desempenho.
A bateria também é um ponto sensível e a autonomia varia conforme o modelo, o iPhone 16 Pro Max, por exemplo, promete até 33 horas de reprodução de vídeo, enquanto versões menores entregam menos. Por isso, também é importante avaliar a saúde da bateria em aparelhos usados.
Também vale confirmar se o modelo é compatível com 5G e com a sua operadora, isso porque mesmo entre iPhones, há pequenas variações de hardware entre regiões.
Modelo, geração e ciclo de vida
Nem sempre o modelo mais recente é o mais vantajoso. O novo iPhone 17 traz novos recursos e câmeras melhoradas, mas as diferenças em relação à geração anterior costumam ser irrelevantes para o usuário comum.
Modelos como o iPhone 15 ou 16 ainda recebem atualizações por muitos anos e têm desempenho de sobra. A Apple costuma oferecer suporte de software por cerca de cinco a seis anos, o que faz versões de gerações passadas seguirem seguras e atualizadas por bastante tempo. (Com informações de O Estado de S. Paulo)