Domingo, 18 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 24 de novembro de 2015
Quem vê Val Marchiori ostentando tudo do bom e do melhor jamais poderia imaginar que ela comeu o pão que o diabo amassou para chegar onde está. Hoje, milionária, dona de mansões e de uma transportadora multinacional, a socialite nasceu pobre, passou fome e, sem teto, já morou de favor em uma igreja de Apucarana, no Paraná, onde foi criada.
De menina humilde, ela transformou as dificuldades em sonhos e deu a volta por cima. Aos 21 anos, ganhou o seu primeiro 1 milhão de reais. “Sem depender de ninguém, nem mesmo de um namorado rico”, frisa ela. Daí em diante, passou a viver uma vida de glamour, luxo e muito champanhe. Toda essa transformação está em “O Livro de Ouro da Val – Sete Passos para a Riqueza e a Prosperidade”, que ela mesma escreveu e que será lançado nesta quarta-feira (25).
“É um livro de autoajuda, que fala para o leitor ter forças para conseguir o que quer. Não importa se ele é pobre”, resume ela. No livro, quase autobiográfico, Val conta que começou a trabalhar aos 8 anos, após ver seus pais se separarem, em um momento que ela classifica como “o mais difícil da sua vida”. A socialite também lembra que chegou a ficar sem teto para morar.
“Vendi Avon, fui modelo, passei fome e fiquei sem teto. Morei com o meu pai até que um dia ele foi embora para o sítio, e eu tive que morar uns vinte dias em uma igreja, lá em Apucarana. Não tinha para onde ir. Vivi de favor na casa de uma amiga e fui expulsa de lá, sem cartão, sem dinheiro. Mas em nenhum momento eu ficava reclamando. Isso me deu forças para eu querer ter a minha casa, o meu carro… Tudo isso me motivou.”
O momento de redenção aconteceu aos 20 anos, quando Val decidiu investir todo o dinheiro que ganhava como modelo e vendedora de cosméticos nos negócios do pai, um pequeno fazendeiro que tinha um caminhão para transportar gado e frango. “Entrei como sócia do meu pai e irmãos. Um ano depois, eu já estava ganhando o meu primeiro 1 milhão de reais. Dinheiro para mim foi uma necessidade, por isso eu comecei a gostar muito dele. Não tinha ninguém para me dar, meu pai não tinha condições, e eu comecei a buscar maneiras de tê-lo.” (AG)