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Economia “Vamos debater taxa de empréstimo, mas sem disputa com o sistema privado”, diz o presidente do BNDES

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Aluizio Mercadante fez discurso na manhã desta segunda-feira em cerimônia de posse como presidente do BNDES

Foto: TV Brasil
Aluizio Mercadante fez discurso na manhã desta segunda-feira em cerimônia de posse como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aluizio Mercadante, disse nesta segunda-feira (06) que pretende debater a TLP (Taxa de Longo Prazo). No entanto, alerta que não pretende “competir com o setor financeiro privado”.

“Debateremos ajuste da TLP, não queremos e não estamos reivindicando padrão de subsídios no orçamento como ocorreu no passado, mas uma taxa de juros mais competitiva, sobretudo, para micro, pequenas e médias empresas”, disse em discurso de posse.

Mercadante diz que a intenção do banco é impulsionar a digitalização das micro, pequenas e médias empresas e cooperativas com crédito indireto de R$ 65 bilhões, via garantias por crédito privado.

“Vamos apoiar com mais determinação o crescimento e a modernização das micro, pequenas e médias empresas, que são grandes geradoras de emprego e renda”.

“Se quisermos ter futuro, precisamos de um BNDES mais presente e atuante e de uma relação de equilíbrio com o Tesouro, mas não pretendemos disputar mercado com o sistema financeiro privado. Isso não é papel do BNDES”, completou.

A TLP foi criada em 2017 para impedir que a instituição adotasse uma taxa menor do que a definida pelo Banco Central. A política anterior do banco de fomento era alvo de críticas por causar desequilíbrio entre os setores público e privado no setor de crédito corporativo.

O modelo foi usado nos governos petistas, quando centenas de bilhões de reais de recursos do Tesouro Nacional foram usados para bancar crédito com juros abaixo da Selic para setores eleitos como “campeões nacionais”. O resultado foi o aumento da dívida pública e queda na taxa de investimentos.

“Atualmente, a TLP apresenta enorme volatilidade e representa um custo financeiro acima do custo da dívida pública federal, o que penaliza de forma desnecessária as micro pequenas e medias empresas”, disse Mercadante em seu discurso.

Segundo ele, a instituição pode contribuir para “reduzir risco, abrir novos mercados, alongar prazos e elaborar bons projetos para os investimentos privados”.

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