Quarta-feira, 17 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 9 de janeiro de 2020
Vanessa Giácomo está cotada para assumir um papel desafiador
Foto: Reprodução/InstagramLonge das novelas desde o fim de “O Sétimo Guardião”, exibida em maio do ano passado pela TV Globo, Vanessa Giácomo está cotada para assumir um papel desafiador na Globo.
A atriz, de 36 anos, é a primeira opção da diretora Amora Mautner para viver Eliza Samudio em uma nova série da TV Globo que contará a história do assassinato idealizado pelo ex-goleiro do Flamengo, Bruno de Souza.
Segundo o colunista, a série será baseada no livro Indefensável – O Goleiro Bruno e a História da Morte de Eliza Samudio, da editora Record, e será a primeira de uma série de “thrillers” (séries de suspense e tensão) lançados pela emissora. A ideia é transformar em série diversos crimes já solucionados e sentenciados pela Justiça. Procurada por Quem, a assessoria da atriz afirmou que ainda não há nada definido sobre a participação de Vanessa.
Relembre o caso
O assassinato da modelo e atriz teve repercussão nacional por envolver o então goleiro titular do Flamengo, Bruno. Eliza tinha 25 anos e um filho com o atleta,depois de se relacionarem em 2009.
Após conflitos por conta da gravidez e pedidos para que ela fizesse um aborto, Bruno foi denunciado por ela à polícia por agressão. Mesmo depois das denúncias, Eliza foi vítima de cárcere privado, estrangulamento e esquartejamento. Além do goleiro, outros suspeitos estavam envolvidos no crime.
O goleiro foi condenado a 20 anos e nove meses de prisão pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza e pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho dos dois. Bruno também havia sido condenado por ocultação de cadáver, pena que foi depois extinta, após a Justiça entender que o crime prescreveu. O filho do casal vive com a avó materna no Mato Grosso do Sul.
Bruno chegou a ser libertado em 2017, por uma liminar do STF (Superior Tribunal Federal), quando voltou a jogar futebol pelo Boa Esporte, no Módulo 2 do Campeonato Mineiro. A medida, no entanto, foi revogada, e foi negado um pedido de habeas corpus. Ele se apresentou à polícia em abril de 2017 em Varginha e desde então está no presídio da cidade
Em junho de 2018, Bruno começou a trabalhar na Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado) de Varginha, após decisão da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais. Mas teve o direito suspenso após ter sido flagrado na companhia de mulheres e usando um celular no horário em que deveria estar trabalhando. Depois disso, passou a ficar apenas no presídio.