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Mundo Varíola dos macacos: Estados Unidos registram primeiro caso da doença em uma mulher grávida

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Bebê nasceu com segurança e não contraiu o vírus monkeypox. (Foto: Reprodução)

Os Estados Unidos registraram, no fim de semana, o primeiro caso de uma mulher grávida diagnosticada com varíola dos macacos. A paciente deu à luz um bebê que nasceu com segurança, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país. A identificação e a localização da mulher e da criança não foram divulgadas.

A informação foi confirmada pelo diretor da divisão de prevenção da aids no CDC, John Brooks. O médico afirmou, durante um webinar, no sábado (23), que “houve um caso de uma mulher grávida que deu à luz”.

“Sabemos que uma infecção pode ocorrer através da transferência placentária. E no caso que conhecemos atualmente, não parece que o vírus tenha sido transmitido”, disse Brooks, durante a apresentação para a Infectious Diseases Society of America no fim de semana.

Brooks disse ainda que o bebê parece não ter contraído a doença da mãe durante a gravidez. Segundo a rede de televisão CBS, o recém-nascido recebeu uma infusão de imunoglobulina, um tratamento com anticorpos usado durante surtos de varíola.

“Aquele recém-nascido recebeu o IG profilaticamente. E tanto a mãe quanto o bebê estão bem”, disse o médico Brett Petersen, do CDC, no webinar.

OMS

Diante do aumento no número de casos da varíola dos macacos (monkeypox), a Organização Mundial de Saúde recomendou nesta quarta-feira (27) que as pessoas reduzam o número de parceiros sexuais e reconsiderem novas relações.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que é preciso “reduzir riscos de exposição”:

“Isso significa fazer escolhas seguras para você e para os outros. Para homens que fazem sexo com homens, isso inclui, no momento, reduzir o número de parceiros sexuais, reconsiderar o sexo com novos parceiros e trocar detalhes de contato com novos parceiros para permitir o acompanhamento, se necessário”, afirmou o diretor.

Tedros ainda reforçou que não se deve ter estigma e discriminação em torno da doença e que ambas podem ser tão perigosas quanto a propagação do vírus.

“Embora 98% dos casos até agora estejam entre homens que fazem sexo com homens, qualquer pessoa exposta pode pegar a varíola dos macacos”, disse.

O conselheiro da OMS em programas sobre o HIV, Andy Seale, disse que a enfermidade já é considerada uma doença sexualmente transmissível, apesar de não ser formalmente classificada como tal.

“No caso da varíola dos macacos, não podemos simplesmente recomendar o uso da camisinha porque envolve o contato de pele com a ferida também. Por isso estamos recomendando redução do contato próximo”, informou Seale.

Especialistas reforçam a necessidade de cuidado na forma de comunicar o grupo de risco do surto atual de varíola dos macacos para que não haja o mesmo erro cometido no início da epidemia de aids.

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