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Brasil Vazamento “a conta-gotas” não permite avaliar mensagens de Sérgio Moro, diz Alexandre de Moraes, ministro do Supremo

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(Foto: Divulgação/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta segunda-feira (17) que o vazamento de conversas entre o ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça e Segurança do governo Jair Bolsonaro, e membros da força-tarefa da Lava-Jato “é uma questão tormentosa”, mas que ainda é cedo para comentar seu teor.

Mensagens divulgadas no domingo (09) pelo site The Intercept Brasil mostram que Moro e o procurador chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, trocavam colaborações sobre a Lava-Jato. Moraes afirmou a jornalistas que a Lava-Jato “é a mais importante operação de combate à corrupção que foi feita no Brasil” e que foi “conduzida dentro do devido processo legal”.

Para ele, “as invasões que ocorreram nos telefones de agentes públicos são criminosas. Vazamentos, fake news, falsidade em notícias divulgadas são questão de polícia, são crimes”. “A avaliação do que foi conversado depende de todo o material ser divulgado e de ser atestada a sua autenticidade e veracidade. Com o que se coloca a conta-gotas não é possível ter uma visão de conjunto. É de interesse público que a sociedade saiba, mas do todo”, afirmou.

Somente após perícia, segundo ele, será possível avaliar se houve manipulação e se o teor das conversas demonstra irregularidades. “Não é possível analisar o conjunto dos fatos por essas divulgações [já feitas]. Nem dizer que é bom nem que não é. Segundo os próprios jornalistas, ainda não foi divulgado nem 2% do material”, disse.

“Temos de verificar se [as conversas] têm relação com os fatos e se houve influência ou não [nas decisões judiciais]. Em um primeiro momento, os agentes públicos envolvidos disseram que houve vazamento, que aquelas conversas correspondiam a trechos. Em um segundo momento, colocaram [a veracidade] em dúvida.”

Moraes afirmou que “em uma conversa longa, se você tira um trecho, pode dar um sentido diverso”. O ministro esteve em um evento sobre governança e democracia promovido pelo canal de televisão em São Paulo.

Segundo as mensagens divulgadas pelo The Intercept Brasil, Moro sugeriu ao Ministério Público Federal trocar a ordem de fases da Lava-Jato, cobrou a realização de novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão judicial. O pacote de diálogos que veio à tona inclui mensagens privadas e de grupos da força-tarefa no aplicativo Telegram de 2015 a 2018.

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