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Por Redação O Sul | 31 de maio de 2017
A redução em 1 ponto percentual na Selic (a taxa básica de juros), para 10,25% ao ano, pode representar taxas menores nas operações de crédito no país. Conforme levantamento da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), a taxa média mensal cobrada de consumidores recuará de 7,87% para 7,79%.
Em linha com a decisão do Copom, o Banco do Brasil anunciou sua quarta redução consecutiva de juros ao longo deste ano. Segundo a instituição, a medida tem impacto significativo no segmento de pequenas e médias empresas — nos casos do cheque especial, do capital de giro e de recebíveis. Para a pessoa física, o destaque vai para a queda dos juros na linha de parcelamento do cartão de crédito.
Segundo comunicado divulgado pelo Banco do Brasil, o juros cobrados no parcelamento do cartão de crédito para pessoa física, que varia de 1,91% a 9,38%, baixaram para, respectivamente, 1,83% a 9,030%. No cheque especial para empresas, as taxas caíram de 8,38% (mínima) a 13,55% (máxima) para 8,33% a 13,5%.
Rendimentos
Com a queda da Selic, a poupança continua rendendo menos do que outras aplicações conservadoras. Contudo, a diferença na rentabilidade que o investidor tem ao deixar o dinheiro aplicado na caderneta, em um CDB ou fundo de renda fixa com taxa de 1% ao ano é de apenas 0,27 ponto porcentual, em um período de seis meses. Para prazos mais longos, a diferença aumenta.
Ou seja, o nível ainda alto dos juros mantém rentáveis os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) com taxas pós-fixadas, os fundos DI (que agora têm nova nomenclatura) e o Tesouro Selic, título público negociado pelo Tesouro Direto que paga ao investidor a variação da taxa básica de juros.