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Você viu? Veja como funciona a impressão de coração 3D que salvou bebê

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Modelo tridimensional permitiu que médicos pudessem estudar melhor o coração e planejar a cirurgia. (Foto: Arquivo Pessoal)

Um coração feito em uma impressora 3D salvou a vida de um recém-nascido com uma cardiopatia grave. Em um procedimento inédito na rede privada de saúde do Rio de Janeiro, médicos do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) imprimiram uma réplica do coração do pequeno Ryann para estudar a melhor forma de operá-lo.

Ryann nasceu com coarctação da aorta grave — um estreitamento de uma das principais artérias do sistema circulatório. Esse “funil” dificultava o bombeamento de sangue para o corpo e poderia acabar forçando o coração, tal como uma mangueira entupida.

Haveria risco de insuficiência cardíaca, dificuldade para respirar e má circulação e oxigenação do corpo, condições que poderiam levar o recém-nascido à morte.

A solução para o caso de Ryann era fazer um enxerto na aorta, numa cirurgia de altíssima precisão. Exames de imagem do coração dele foram feitos, mas, mesmo com detalhes em 3D do órgão na tela, a equipe queria ter algo a mais em mãos.

Daí veio a ideia da réplica, em cores, com toda a exatidão possível — do calibre da aorta ao tamanho dos ventrículos.

“O modelo tridimensional foi construído exatamente por não ser um caso comum dentro do espectro da doença. O calibre começa a se reduzir bem precoce, e isso traz uma complicação no manuseio para o cirurgião muito importante”, explica a cardiopediatra e gerente médica do Serviço de Cardiologia Pediátrica do CHN, Aurea Grippa.

“Nesse caso específico, a peça contribui muito para que possamos ter a visão anatômica em tamanho real do coração pediátrico para o planejamento correto da cirurgia proposta.”

A médica explica que, normalmente, o coração de um recém-nascido é do tamanho de um limão galego, mas algumas cardiopatias podem torná-lo maior, como no caso de Ryann.

A cirurgia aconteceu no dia 22 de fevereiro e foi considerada bem-sucedida. O bebê passou 14 dias internado na UTI neonatal e teve alta no dia 4 de março.

Segundo os médicos, Ryann poderá levar uma vida normal, sem nenhuma sequela.

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