Domingo, 16 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 23 de maio de 2018
Com a mudança na política de preços da Petrobras, os brasileiros estão sofrendo mais com a variação da gasolina e do diesel. Desde julho do ano passado, a variação tendeu para a alta, afetando o bolso e a economia em geral.
Veja abaixo quais maus hábitos ao volante podem fazer o carro “beber” mais, o que significa praticamente jogar dinheiro fora pelo escapamento.
Além disso, aprenda como calcular o consumo do seu veículo, reconhecer um combustível adulterado e checar componentes que afetam quanto combustível você usa.
Revisão
Antes de partir para dicas mais sutis, vamos ao básico. Você fez a revisão do carro? Na questão de consumo, é essencial estar em dia principalmente com filtro de ar, filtro de combustível, velas, cabos de vela, alinhamento e balanceamento.
Troca de carro
Talvez seja a hora de dar mais importância aos números de consumo do que potência ou beleza. Em 2017, o Inmetro mediu o consumo de 987 carros, entre modelos e versões. Os mais econômicos são híbridos (e caros), mas também há opções mais em conta entre os 10 mais eficientes.
Calculando o consumo
Carros mais modernos já possuem computador de bordo que calculam o consumo médio e instantâneo, mas dá pra fazer “na raça” também: Zere o odômetro parcial e complete o tanque; rode pelo menos 200 km para ter uma boa média; complete o tanque novamente e anote o número de litros; divida o total rodado em km pelo volume dos litros; pronto, você tem uma média de consumo (km/l); repita o processo e faça um histórico do consumo.
Combustível adulterado
É normal que em momentos de alta nos preços os motoristas busquem mais promoções e postos com preços mais baixos. No entanto, desconfie quando a esmola é demais.
O consumo médio pode aumentar 30% se o combustível não é limpo de impurezas como solventes e querosene. A conta pode sair ainda mais cara se o combustível adulterado estragar peças importantes.
Mudança de hábitos
O carro pode dizer muito da personalidade do motorista.
Veja se você tem costume de fazer algo que aumenta o gasto com combustível: Pé de chumbo – evite aceleradas bruscas e desnecessárias. Elas afetam muito a média de consumo; alta rotação – uma das funções do conta-giros do painel é dar subsídio ao motorista para conseguir a maior velocidade com a menor rotação do motor (não a maior); vidros abertos – andar com a janela aberta interfere na aerodinâmica e no consumo, principalmente a mais de 80 km/h; rotas – tudo bem que hoje quem escolhe o caminho é o GPS do celular, mas se você sabe como chegar, tente pegar rotas com menos semáforos e curvas; na banguela? – aquele costume de deixar o carro em ponto morto em descidas é coisa do passado. O veículo engrenado gasta menos porque a injeção corta o combustível; no trânsito – próximo aos semáforos, por exemplo, diminua a velocidade se estiver vermelho. Evite o “zigue-zague” e freadas bruscas; pneus – a calibragem influencia diretamente no consumo e deve ser feita pelo menos a cada 15 dias; luz no painel – não ignore a luz de injeção acesa no painel. Pode ser uma pequena falha, mas também pode aumentar o consumo; peso – quanto mais pesado, mas o veículo consome. Então retire o “armário” do porta-malas; troca de marcha – uso do câmbio deve ser suave, sem necessidade de “esticar” a marcha. Andar com uma marcha alta em baixa velocidade também aumenta o consumo; velocidade – outra atitude eficiente é não andar em altas velocidades. Um carro consome cerca de 20% a mais quando está a 100 km/h do que quando está a 80 km/h; rotina – Se o trajeto for curto, deixe o carro em casa. Um pouco de exercício não faz mal a ninguém.
Álcool ou gasolina
Para ver qual é mais vantajoso, você pode simplesmente multiplicar o preço da gasolina por 0,7. O resultado é o preço máximo que o etanol vale a pena.
Por exemplo, se o litro da gasolina custa R$ 3,50, multiplique este valor 0,7. O resultado é 2,45. Então, o etanol seria vantajoso até R$ 2,44 o litro. Se for R$ 2,45, dá na mesma. Se for mais do que isso, não compensaria.