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Economia Veja o ranking mundial de juros reais

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A alta dos juros vem em resposta ao crescimento da inflação. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O Brasil tem a segunda maior taxa de juros reais no mundo, segundo ranking compilado pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management.

Apesar da alta da Selic (taxa básica de juros) nessa quarta-feira (16), para 11,75%, o Brasil perdeu a liderança da lista – “reconquistada” em fevereiro. O primeiro lugar hoje está nas mãos da Rússia: em guerra com a Ucrânia, o país elevou sua taxa nominal de juros para 20%, em uma tentativa de conter a desvalorização de sua moeda, o rublo.

Com a nova Selic, os juros reais, ou seja, descontada a inflação, atingiram 7,1% ao ano.

A taxa de juros real é calculada com abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses, sendo considerada uma medida melhor para comparação com outros países.

Juros nominais

Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira recuou para a quarta posição, atrás de Argentina, Rússia e Turquia.

1) Argentina 42,50%
2) Rússia 20,00%
3) Turquia 14,00%
4) Brasil 11,75%
5) México 6,00%
6) Chile 5,50%
7) Índia 5,40%
8) República Tcheca 4,50%
9) China 4,35%
10) África do Sul 4,00%
11) Colômbia 4,00%
12) Indonésia 3,50%
13) Polônia 3,50%
14) Hungria 3,40%
15) Filipinas 2,00%
16) Malásia 1,75%
17) Coreia do Sul 1,25%
18) Taiwan 1,13%
19) Canadá 0,50%
20) Nova Zelândia 1,00%
21) Hong Kong 0,86%
22) Reino Unido 0,75%
23) Tailândia 0,68%
24) Cingapura 0,33%
25) Estados Unidos 0,25%
26) Austrália 0,10%
27) Israel 0,10%
28) Alemanha 0
29) Áustria 0
30) Bélgica 0
31) Espanha 0
32) França 0
33) Grécia 0
34) Holanda 0
35) Itália 0
36) Portugal 0
37) Suécia 0
38) Japão -0,10%
39) Dinamarca -0,60%
40) Suíça -0,75%

Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic de 10,75% ao ano para 11,75% ao ano – alta de um ponto percentual.

É o nono aumento consecutivo na taxa. Com isso, a Selic alcançou o maior nível desde abril de 2017, quando estava em 12,25% ao ano. Ou seja, o maior nível em quase cinco anos.

Antes desse ciclo de altas, entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021, a Selic tinha ficado estacionada no mínimo histórico de 2% ao ano.

De acordo com projeções de analistas do mercado financeiro, a Selic deve voltar a subir nos próximos meses. A previsão é de que o juro básico suba para 12,5% ao ano no começo de maio e para 12,75% ao ano em meados de junho, permanecendo neste patamar até o fim de 2022.

O aumento da taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para enfrentar a inflação. A sequência de altas na Selic, portanto, é uma tentativa do Copom de conter o movimento de alta de preços registrado nos últimos meses.

Em fevereiro, a inflação acelerou 1,01%, registrando a maior variação para o mês desde 2015.

Em comunicado, o comitê avaliou que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia aumentou as incertezas em relação ao cenário econômico em todos os países.

“O choque de oferta decorrente do conflito tem o potencial de exacerbar as pressões inflacionárias que já vinham se acumulando tanto em economias emergentes quanto avançadas”, explicou em nota.

Um dos fatores que podem intensificar a alta de preços, de acordo com o Copom, são as políticas fiscais do governo.

“Apesar do desempenho mais positivo das contas públicas, o Comitê avalia que a incerteza em relação ao arcabouço fiscal mantém elevado o risco de desancoragem das expectativas de inflação”, afirmou.

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