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Brasil Veja quem poderia assumir a Presidência em uma eventual saída de Temer

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Rodrigo Maia disse que o Planalto não tem condições políticas atualmente para aprovar o texto, mas acredita que isso pode mudar até o início de setembro. (Foto: Agência Brasil)

Confira o ranking elaborado com base no monitoramento dos nomes que estão sendo cogitados para disputar eleição indireta em caso de eventual saída de Michel Temer da Presidência da República nos próximos meses.

Rodrigo Maia 
Presidente da Câmara dos Deputados / DEM-RJ. Bancário, 46 anos
Prós – Em caso de saída de Temer, assume obrigatoriamente a Presidência por 30 dias para convocar eleição indireta. Poderia se candidatar estando no cargo. Aliado de Michel Temer e genro do ministro Moreira Franco, tem boa articulação no Congresso e trânsito com a oposição. É visto como representante da continuidade das reformas
Contras – É investigado na Operação Lava-Jato, integra um partido médio e não tem experiência no Executivo. Há dúvidas no mercado se teria habilidade política para governar.
Quem o apoia – Partes do PP e PSD e maioria do DEM, além de deputados do baixo clero da Câmara.

Nelson Jobim
Ex-ministro da Justiça e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal / PMDB. Advogado, 71 anos.
Prós – É do PMDB, partido de Michel Temer. Conversa bem com integrantes das cúpulas petista e tucana e tem bom trânsito no STF, onde foi ministro de 1997 e 2006.
Contras – Integra o Conselho de Administração do BTG Pactual, que tem entre os sócios André Esteves, investigado na Lava-Jato. Já prestou consultoria para empreiteiras que são alvo da operação.
Quem o apoia – Setores do PMDB, PSDB e PT. Não empolga o mercado.

Tasso Jereissati
Senador / PSDB-CE, Administrador de empresas, 68 anos.
Prós – Tem experiência no Executivo – foi governador do Ceará por três mandatos – e no Congresso. É do PSDB, principal partido aliado do governo, o que favorece uma transição negociada. Não é alvo da Lava Jato.
Contras – Não é um nome que agrada ao Centrão e ao núcleo duro do Planalto.
Quem o apoia – PSDB e setores do DEM. Agrada ao empresariado e ao mercado financeiro, que já cogitam a hipótese da indicação de Arminio Fraga para o Ministério da Fazenda.

Gilmar Mendes
Ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Advogado, 61 anos.
Prós – Transita bem no Congresso e é crítico da Lava-Jato, o que tem feito seu nome ser defendido tanto por deputados quanto por senadores.
Contras – Para ser candidato, precisa deixar o STF, onde pode ficar até 2030. Há dúvidas sobre se poderia se candidatar, já que não é filiado a partido político.
Quem o apoia – Parte dos parlamentares e de setores empresariais.

Fernando Henrique Cardoso 
Ex-presidente da República / PSDB. Sociólogo, 85 anos.
Prós – É o mais experiente dos cotados e poderia ser um nome de reconciliação. Foi senador, ministro das Relações Exteriores, da Fazenda e presidente da República de 1995 a 2002. Fundador do PSDB, representa a continuidade do processo de reformas e segurança para a estabilidade econômica.
Contras – É o mais velho dos cotados. Já descartou ser candidato, mas seu nome continua sendo lembrado entre tucanos. Sofreria resistência da oposição.
Quem o apoia – PSDB e parte da opinião pública e do mercado.

Henrique Meirelles
Ministro da Fazenda / PSD. Engenheiro civil, 71 anos.
Prós – Daria continuidade às reformas e à agenda econômica. Agrada ao mercado e ao empresariado. Tem bom trânsito com petistas, tucanos e peemedebistas.
Contras – Já foi presidente do Conselho de Administração da J&F, grupo envolvido na delação que se transformou no último escândalo da crise política.
Quem o apoia – Maioria do mercado. Pode ser um dos nomes apoiados pelo Planalto.

Cármen Lúcia
Presidente do Supremo Tribunal Federal. Advogada, 63 anos.
Prós – É a que menos tem ligação com a política entre os cotados, o que configura o perfil de outsider que pesquisas apontam como ideal para o Planalto. Representante do Judiciário, seria garantia de redução dos sobressaltos políticos
Contras – É apoiada mais fora do que dentro do Congresso. Para ser candidata, precisaria deixar o STF. Sem filiação partidária, há dúvidas se poderia se candidatar em caso de eleição indireta. Nunca teve cargo no Executivo. Não se sabe se teria capacidade de articulação no Congresso.
Quem o apoia – Setores da sociedade civil. Não agrada ao mercado porque gera dúvidas sobre a continuidade das reformas

Modesto Carvalhosa 
Jurista, Advogado, 85 anos.
Prós – Não tem ligação com partidos ou nomes envolvidos na Operação Lava-Jato. Tem o apoio de juristas, advogados e nomes da sociedade civil.
Contras – Não tem apoio dentro do Congresso e depende de uma interpretação do STF para que, de fato, possa ser candidato.
Quem o apoia – Setores da sociedade civil.

Limbo jurídico

Em eleições regulares, integrantes do Judiciário, segundo a Lei Complementar de 1990, teriam de deixar o cargo 6 meses antes do pleito. Além disso, qualquer candidato teria de estar filiado a partido político nesse mesmo prazo. Não há, porém, uma regra clara estabelecida para a hipótese de eleição indireta. (AE)

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https://www.osul.com.br/veja-quem-poderia-assumir-presidencia-em-uma-eventual-saida-de-temer/ Veja quem poderia assumir a Presidência em uma eventual saída de Temer 2017-05-29
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