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Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2018
Desde que foi eleito presidente, no último domingo (28), Jair Bolsonaro (PSL) já confirmou cinco nomes para os seus ministérios. Veja abaixo quais são eles:
Economia
Confirmado como futuro ministro da Economia no governo de Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Guedes é um economista com forte atuação no mercado financeiro e na iniciativa privada. É um dos fundadores do banco BTG Pactual e da BR Investimentos – que hoje é parte da Bozano Investimentos. Ele comandará uma “superpasta”, que unirá os ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio.
Casa Civil
Deputado federal eleito pelo Rio Grande do Sul e braço direito de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM) será o ministro da Casa Civil do governo do capitão reformado do Exército. Ele e o presidente eleito se conheceram na Câmara dos Deputados e são amigos desde 2003. Lorenzoni ficará responsável pelas articulações políticas do governo com o Congresso.
Defesa
O general Augusto Heleno é um general da reserva do Exército brasileiro, amigo pessoal de Jair Bolsonaro e assumirá o ministério da Defesa e Segurança do governo. Heleno ficou conhecido por ter sido o primeiro comandante militar da missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti em 2004. Heleno afirmou, logo após a eleição, que é uma “loucura” e uma “palhaçada” achar que generais vão mandar no governo Bolsonaro. Ele disse que a suposta ameaça à democracia não existe e é fruto de preconceito contra o presidente eleito. “Isso é loucura. Isso só cabe na cabeça de quem não conhece. Nem nas Forças Armadas, nem o Bolsonaro, isso é uma palhaçada. É uma bobagem sem tamanho”, afirmou o general.
Ciência e Tecnologia
Marcos Pontes é tenente-coronel da FAB (Força Aérea Brasileira), atualmente na reserva, e foi o primeiro astronauta brasileiro a ir ao espaço. Em 2014, foi candidato a deputado federal de São Paulo pelo PSB, mas não se elegeu. Em 2018, Pontes foi eleito 2º suplente do senador por São Paulo Major Olimpio (PSL-SP).
Justiça e Segurança Pública
Sérgio Moro é juiz federal, que comanda as ações penais da Operação Lava-Jato em Curitiba (PR). Batizada de “supeministério”, a pasta vai somar as estruturas da Justiça, Segurança Pública — inclusive a Polícia Federal –, Transparência e Controladoria-Geral da União, além do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), este último hoje ligado ao Ministério da Fazenda.