Quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 16 de janeiro de 2019
Uma página maliciosa promete informar ao internauta quem visitou seu perfil no Facebook, mas, para isso, exige o nome de usuário e a senha do perfil para capturar as credenciais. Com isso, os criminosos podem tomar o controle do perfil da vítima para ler mensagens particulares e lançar outros ataques. De acordo com o “dfndr lab”, o laboratório da PSafe especializado em cibersegurança, um link para a página falsa está sendo disseminado em redes sociais e em anúncios publicitários.
A promessa feita pela página maliciosa é impossível de ser cumprida. O Facebook não oferece nenhum meio de informar quem visitou um perfil. Qualquer site ou serviço que afirme fornecer esses dados pode, no máximo, entregar algo inventado ou correlacionado com outros usuários que fizeram uso do mesmo serviço. Em outras palavras, a lista de visitantes jamais estará correta.
A página fraudulenta diz ainda que “este app não tem acesso ao seu e-mail ou sua senha do Facebook”, imitando outros serviços que usam o login pelo Facebook. Nesse caso, porém, a informação é falsa, pois o usuário e a senha são digitados na própria página e não na página verdadeira do Facebook.
“Ter o login e a senha do Facebook roubados pode parecer algo simples à primeira vista, pois pensamos apenas nas fotos e nos contatos com amigos, mas não é. Com acesso a sua conta, o cibercriminoso pode conseguir informações diversas como: os locais que frequenta; região ou até mesmo o local exato onde mora; informações sobre filhos e cônjuges; entre outros”, explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.
Além dos dados presentes no perfil, o especialista alerta que a conta do Facebook dará acesso a todos os sites e aplicativos que aceitam o acesso pelo Facebook. A partir da conta da vítima, eles também podem lançar golpes contra seus contatos, que pensarão que a mensagem partiu de um amigo.
Aplicativo mais popular do Facebook
O WhatsApp se tornou o aplicativo mais utilizado do Facebook em todo mundo. De acordo com a empresa de pesquisas App Annie, o serviços de mensagens superou a rede social em número de usuários ativos mensais globalmente no fim de 2018. O WhatsApp foi comprado pela empresa de Mark Zuckerberg por US$ 19 bilhões em 2014.
Publicada anualmente, a pesquisa “State of Mobile” mostra que a mudança de posições entre o WhatsApp e Facebook ocorreu por volta de setembro e se manteve desde então. Em dois anos, o número de usuários ativos mensais do serviço de mensagens teria crescido cerca de 30% em todo mundo. Enquanto isso, a rede social aumentou sua base em 20%.
Apesar da ultrapassagem no final do ano, o Facebook ainda segue sendo o aplicativo mais popular de 2018 quando são levadas em contas as médias mensais. No entanto, em alguns países do mundo, entre eles o Brasil, o WhatsApp se mantém na liderança mesmo quando são analisados os dados de todo o ano. Já nos Estados Unidos, a app de mensagens sequer aparece no top 10.
Desconsiderando os aplicativos menores, a empresa de Mark Zuckerberg tem quatro grandes carros chefes no mundo: o próprio Facebook, o WhatsApp, o Messenger e o Instagram. Segundo o próprio Zuckerberg, há mais de 2,6 bilhões de usuários nos aplicativos da companhia mensalmente. No entanto, a gigante de tecnologia não tem mais divulgado números específicos da base de usuários do WhatsApp nos últimos meses.