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Brasil A venda de veículos novos no Brasil interrompeu uma série de 4 quedas e cresceu 9% em 2017

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Foram produzidas 257,2 mil unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. (Foto: EBC)

A indústria brasileira de veículos voltou a elevar vendas de modelos novos em dezembro, ajudando a encerrar 2017 com alta de 9 por cento, o primeiro crescimento em quatro anos seguidos de quedas, informou nesta quarta-feira uma fonte do setor com acesso a dados de emplacamentos.

As vendas de veículos novos em dezembro no País somaram 212,6 mil unidades, crescimentos de 4 por cento sobre o volume emplacado em novembro e sobre o licenciado em dezembro de 2016, informou a fonte citando dados preliminares.

As associações que representam distribuidores e montadoras de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus – Fenabrave e Anfavea – devem divulgar números consolidados sobre o setor até a sexta-feira.

Com as vendas de dezembro, a indústria teve 2,24 milhões de licenciamentos de veículos novos em 2017 ante 2,05 milhões em 2016. O pico registrado pelo setor ocorreu em 2013, com 3,8 milhões de veículos novos vendidos.

A indústria automotiva, responsável por cerca de 4 por cento do Produto Interno Bruto do País e por 22 por cento do PIB do setor de transformação nacional, tem uma capacidade instalada de 5,05 milhões de veículos por ano.

O resultado no ano passado ficou ligeiramente acima das 2,20 milhões de unidades previstas pela Anfavea para 2017 e dentro das expectativas divulgadas pela Fenabrave.

Para este ano, a expectativa da Anfavea é de aceleração do crescimento, apesar da volatilidade a ser gerada pelo processo eleitoral, afirmou o presidente da entidade, Antonio Megale, no início de dezembro. Na ocasião, ele comentou que o setor espera um crescimento de dois dígitos nas vendas no mercado interno sobre 2017.

Quedas em série

A sequência de quedas nas vendas de veículos zero quilômetro começou em 2013, quando foi interrompida uma série de recordes iniciada em 2007.

Desde então, sem conseguir escoar os estoques, as montadoras lançaram mão de diversos mecanismos para frear a produção.

Crescimento em 2018

Representantes da indústria automotiva acreditam que o crescimento em 2018 deverá ser ainda maior do que o registrado no ano anterior, e aguardam a definição do novo plano de incentivo para o setor, o Rota 2030.

Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, não há riscos de o próximo programa ter os mesmos problemas do Inovar-Auto, condenado pela OMC (Organização Mundial do Comércio).

Na visão do executivo, os pontos do plano anterior que discriminavam produtos importados -exigência de conteúdo local e cumprimento de etapas de produção no Brasil- não farão parte do Rota 2030.

Contudo, as montadoras estão insatisfeitas com o atraso na homologação do programa, inicialmente prevista para outubro. Elas também se queixam de impasses entre os ministérios.

Já as importadoras de veículos comemoram as mudanças tributárias, como o fim do sistema que sobretaxava modelos vindos de fora do Mercosul.

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