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Mundo Venezuela liberta opositores de Nicolás Maduro detidos após eleições de 2024

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Eles haviam sido presos em meio à crise política desencadeada pela reeleição do presidente Nicolás Maduro

Foto: Reprodução
Eles haviam sido presos em meio à crise política desencadeada pela reeleição do presidente Nicolás Maduro. (Foto: Reprodução)

Pelo menos 60 pessoas detidas após as eleições presidenciais de 2024 na Venezuela foram libertadas neste Natal, informou nesta quinta-feira (25) uma ONG composta por ativistas de direitos humanos e familiares de presos políticos.

Eles haviam sido presos em meio à crise política desencadeada pela reeleição do presidente Nicolás Maduro em julho de 2024 para um terceiro mandato, em meio a denúncias de fraude por parte da oposição.

A proclamação de Maduro como presidente reeleito provocou protestos que resultaram na prisão de cerca de 2.400 pessoas, que o próprio presidente classificou como “terroristas”. Mais de 2.000 já foram libertadas, segundo dados oficiais.

A ONG Justicia Encuentro y Perdón, por sua vez calculava que 1.085 pessoas estavam presas por questões políticas antes das libertações deste Natal. Ou seja, mais de mil pessoas continuam em diversos centros de detenção por serem críticos/opositores do regime de Nicolás Maduro.

As libertações começaram na madrugada desta quinta-feira (25), informou o Comitê para a Liberdade dos Presos Políticos (Clippve).

“Comemoramos a libertação de mais de 60 venezuelanos, que jamais deveriam ter sido detidos arbitrariamente. Embora não estejam completamente livres, continuaremos trabalhando por sua plena liberdade e pela de todos os presos políticos”, declarou Andreína Baduel, responsável da Clippve, à AFP.

Segundo familiares, os detidos estavam sendo mantidos na prisão de segurança máxima de Tocorón, localizada no estado de Aragua, a cerca de 134 quilômetros de Caracas. Essa prisão foi designada para abrigar presos após as eleições.

Libertações também estão sendo relatadas em outras prisões. Além disso, seu irmão, Josnars Adolfo Baduel, está detido há cinco anos, acusado de terrorismo.

Na Venezuela, existem pelo menos 902 “presos políticos”, de acordo com a contagem mais recente da ONG Foro Penal.

“Pirataria”

A Rússia acusou os Estados Unidos nesta quinta-feira (25) de promover “pirataria” e “banditismo” no Mar do Caribe ao bloquear a Venezuela, informou a agência de notícias Reuters.

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que as ações norte-americanas representam uma retomada de práticas de anarquia na região e alertou para o risco de agravamento da crise.

A porta-voz da chancelaria, Maria Zakharova, declarou que o bloqueio equivale ao “roubo de propriedade alheia” e defendeu a necessidade de desescalada.

Segundo ela, Moscou espera que o “pragmatismo e a racionalidade” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contribuam para a busca de soluções aceitáveis para todas as partes, em conformidade com o direito internacional.

Zakharova também reiterou o apoio da Rússia aos esforços do governo de Nicolás Maduro para preservar a soberania, os interesses nacionais e garantir um desenvolvimento estável e seguro da Venezuela.

“Hoje, testemunhamos uma completa anarquia no Mar do Caribe, onde o roubo de propriedade alheia — ou seja, a pirataria e o banditismo, há muito esquecidos — estão sendo revividos. Defendemos consistentemente a desescalada e esperamos que o pragmatismo e a racionalidade do presidente dos EUA, Donald Trump, permitam encontrar soluções mutuamente aceitáveis para as partes, dentro das normas jurídicas internacionais. Confirmamos ainda nosso apoio aos esforços do governo de Nicolás Maduro para proteger a soberania e os interesses nacionais, bem como para manter um desenvolvimento estável e seguro do país”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

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